Elevo os meus olhos para o céu , de onde vem o meu socorro!

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domingo, 27 de junho de 2010

Escrevo-te com as mãos cheias de rosas!






Escrevo-te com as mãos cheias de rosas
e o aroma assegura-me de que elas me trazem
um poema de amor escondido, será verso será prosa?

Quero pousá-las e enfeitar a mesa
mas não me saiem das mãos, elas derramam
certezas vindas do coração e a chama está acesa.

Verto o odor nas palavras que saltam das rosas
e as pétalas caiem em cascata derramando há horas
o néctar do amor nos versos brotadas
salpicam os meus dedos das ternuras caladas.

Gritos de felicidade brotam, alegrias derramam
por ter feito feliz uma doce nina que embalo
com amor e oração, há anos e vitórias clamam
da dor vencida, hoje agradeço e reverente calo.

Nina doce parabéns pela doce vitória
sempre acreditei no rumo da tua história
na espera alcançamos a mudança, pela glória
somos movidos por algo poderoso nesta trajectória.

Amei sentir-te feliz e venho aqui escrever
que mais do que saber sonhar é preciso amar
para sentir na pele que somos unas no saber
e não adianta gemer pois sempre vamos crescer.

Nas dores voamos, planamos e sobrevoamos
até que possamos enxergar que as rosas
têm espinhos que precisamos tirar e damos
lições de vida a quem nos ler as prosas.

Palavras caíram das pétalas das rosas brancas
que derramaram a seiva do amor incontido
que agora já dorme aquecido e com tantas
pétalas espalhadas pelas palavras num gemido.

Por: Alice Barros

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