Elevo os meus olhos para o céu , de onde vem o meu socorro!

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quarta-feira, 21 de julho de 2010

Ecos de ternura!









Encontro em cada amanhecer,
dentro de mim, o eco da ternura,
A ternura tem o dom de cativar a atenção.
Foi ao sentir que a ternura mora
dentro do coração, que a minha vida
foi conquistando, palavras novas,
novos sentidos...

A ternura ensina-nos, ela faz ninho.
A ternura não tem pressa, ela espera.
A ternura vai conquistando, derramando,
o tempo mágico em que os afectos acontecem.

Como as pétalas de uma flor,
a ternura pode desfolhar-se
e multiplicar-se.
A ternura tem medo de ser podada
por gestos de abandono,
precisa sem regada,
ela faz-nos sentir bem,
precisa de reciprocidade.

Quando a voz rude da zanga,
na melodia da tolerância se aquieta,
dá espaço á ternura e assim
ela de novo é ouvida,
acarinhada e sentida.

Sofre-se em silêncio,
sem a ternura por perto,
quando se tem a coragem
de abrir o coração,
a ternura brota e inflama,
vai crescendo e misturando-se
essência com essência,
tendo na inocência uma doce presença.

O mestre silêncio,
ensina-nos o valor da ternura,
a ternura, sempre nos ensina
uma nova maneira de olhar o mundo
e com as mãos estendidas
faz pontes que calam
as dores do mundo
que jaz moribundo!

Por: Alice Barros





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