Ao longo dos dias vamos nos apercebendo
de que vivemos num mundo onde as pessoas
pouco sentem, pouco querem saber, vivendo
sem conhecer o seu próprio coração,sem horas.
Olham-se friamente e correm contra o tempo,
fingem, dissimulam, mentem, explodem, odeiam
sorriem um sorriso amarelo e só falam do vento
já não falam de amor nem do que querem e vagueiam
Querem mais poder, têm mais ambições fecham-se
nos problemas do dia a dia,nem sabem respirar
o coração vai endurecendo,e apáticos deixam-se,
levar pelo desencorajamento e não sabem amar.
Perdem a vivacidade, a ingenuidade e o coração
que pulsava e queimava já não tem aquele calor
que era puro, que existe no ser humano, com emoção
passam a dar lugar à futilidade e carregam a dor.
Jamais perderei a doçura do olhar, a meiguice,
a simplicidade das palavras, a "ingenuidade",
Não quero ser metade de nada quero ser num ápice
mãe de nações,abrigar sorrisos, com tranquilidade.
E clamo,grito e imploro,por mais emoção,vida,
sentimento, mais verdade, mais amor, mais saudade,
mais reticências nas entrelinhas,mais saída
para sorrisos sinceros, mais amigos da verdade.
Cumplicidade, mais olhos nos olhos, mais poesia,
mais corações a bater juntos, mais harmonia
e sintonia nas almas, mais abraços com alegria
apertados e dias bem mais vividos com sabedoria!
Por: Alice Barros
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