Elevo os meus olhos para o céu , de onde vem o meu socorro!

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domingo, 11 de julho de 2010

Vesti a alma de sorrisos!!








Vesti a alma de sorrisos
enfeitei-a com o arco-íris,
e com ele vieram as cores
claras de um dia de sol,
escrito nas palavras
que brotaram da alma...

Soltei os meus cabelos negros
e deixei os raios de sol brincarem
volto a penteá-los mais tarde
com o brilho das estrelas,
num céu onde o aconchego é terno.

Deixo a alegria jorrar
para me encher o coração
com o verão que sempre
foi o meu aconchego…

Recordo os momentos
que me iluminaram
os caminhos de dor
e volto a vaguear
por ruelas iluminadas
de uma alegria arranco
um suspiro que me eleva
e apaga as memórias
de uma dor por esquecer…

Visto-me de azul e sorrisos
para sentir que tudo esqueci,
e de tudo o que foi e o que não foi,
resta uma saudade e um terno sentir…

Vesti-me de um amor
que se fez melodia
numa canção, tocada
por harpas celestiais
e deixo o meu pensamento
tocar mansamente
o ritmo de uma melodia,
que me vivifica.

O meu olhar contempla o horizonte
onde o sol brinca de esconde, esconde
e se põe tardiamente, beijando a areia
ainda quente de um verão que vai a meio,
recebo do mar calmo, a certeza de um novo
amanhecer, e com ele, uma nova esperança
e quem sabe a concretização de tudo o que preciso!


Por: Alice Barros



Encher as talhas!!!











O dia amanheceu sorridente
o sol brilha na janela
do meu quarto invadindo,
seus raios penetram meu ser
o meu coração dilata,
preenchida agradeço ao Pai!

Sinto uma paz inundar-me
pelo Teu doce espírito
surpreendes-me meu Pai,
com os teus grandes feitos.

Olho para dentro de mim
e vejo-te tão imenso
tão enraizado e sorrio
nesta trilha de luz
que cintila e te afaga
quando clamo o teu Nome,
Jesus!!!

E comovida fazes-me acreditar
como é bom viver crendo
que a vitória desce
com a luz, que ilumina
o nosso ser, o importante
é fazer por merecer!

Ouvi a Tua voz chamar-me,
ela sussurrava baixinho...
Depois ecoava em mim,
vai...
Revestiste-me de forças,
fui...

Lá as luzes brilhavam
o ambiente era cálido
a recepção calorosa,
lá o lugar era edificante!

Deste voz à minha voz,
e falaste das talhas
que precisam estar cheias
e pensei são seis,
e o mais importante
era enchê-las de amor
e aceitação; comunicação;
perdão; tempo; sexualidade;
e finanças.

Elas representavam
seis colunas que devemos
cuidar para que Jesus
continue a abençoar o nosso
casamento.Lembrei-me de Maria
nas bodas de caná quando ela
enfatizou: Fazei tudo quanto Ele
vos disser.

E pensei quão gratificante
é olhar para Ele e ouvir tudo
o que Ele tem para nos ensinar.
Fechei os olhos e sorri.

Foi um jantar para casais
o ambiente era propício
para festejar, pois ali
estavamos diante um do outro,
num tempo só nosso relembrando
como é importante olhar nos olhos
partilhar e participar da vida
com a mão na mão e um olhar
um olhar cheio, com as seis talhas
e a direcção vinha do alto...

Que bom ter alguém para nos ensinar
que bom abrir o coração para receber
que bom ser humilde e acolher o amor
que brota das mãos do Criador!

Por Alice Barros







Uma folha azul!!








Seguro nas mãos uma folha azul
e de mansinho sem saber porquê,
vou soltando partículas da alma.
A folha cor do céu, é inundada
de partes de mim que se soltam
em letras,gemidos de um coração
que canta uma melodia de saudade.

As letras uma a uma vão-se juntando
e transformam-se em porções de emoções
cuja definição não tem nem limites,
são amontoados de sentidos, soltos
no pensamento que se transformam
em lágrimas de chuva miudinha…

As frases construídas pelo pensamento
descrevem com as sensações a fervilhar
nas pontas dos dedos, nascem pedacinhos
de um sentimento que nasceu e floresceu,
são rosas brancas aveludadas e perfumadas
nasceram livres, com elas sinto a brisa suave
do entardecer e embalam-me numa dança mágica.
que teima em não morrer, e faz-me renascer.

O azul do papel ganha a cor de um olhar
que se perde num céu azul, e as linhas
vão-se tecendo com palavras de amor e paixão
num pôr do sol que se faz infinito neste fim
do mundo onde as emoções vibram e são ondas
de um mar sempre em mudança em transformação.

Brotam sentimentos de dor e as ondas
que as palavras fazem tecer no oceano
dos meus gemidos, acariciam a praia
dos meus sentidos castigando-me
com a força da tua ausência,
mas eis que olho para cima,
e logo me olhas lembrando-me
que as águas acalmas e de repente
sinto o mar acalmar e vejo um porto
e um cais para ancorar e não me deixas
naufragar.

A página da minha vida é escrita,
de palavras singelas e sentidas
que se vão soltando,
delas vão surgindo cor,
esquecendo o negro da dor,
carrego o peso da tua ausência
mas sempre guardo nos espaços
em branco uma nova esperança,
porque me alheei das expectativas
e sinto-te aí.

Por: Alice barros



Ouvi uma voz! corri...









Ouvi uma voz!
corri...

Fui ver quem era,
não era uma voz qualquer
Era ela...ela ela...
por quem me desfaço em ais,
era uma voz suave,
que me chamava baixinho,
nem queria acreditar
era ela tinha vindo,
com carinho me abraçou
estava linda, trazia
o seu rebento no berço.
Veio como a primavera
em forma de flor,
começou a desabrochar
e a derramar a sua essência
e bebi, bebi cada gota
da seiva da flor
que um dia foi uma semente
que em mim germinou,
e a minha vida mudou.
De carinho em carinho
olhar sobre olhar,
sorriso, cobrindo outro sorriso,
fomos nos envolvendo
numa doce melodia
que ecoa e abala
o sangue pulsa,
as emoções saltitam
transbordam, derramam
não querem mais ficar aprisionadas
e começam a enlaçar-se e a formar
canteiros de flores nas alamedas
da tua e da minha vida
e sorrimos porque
o nosso amor é a razão
das nossas vidas.
Está tão lindo o teu rebento
brilha e cintila
tem a tua luz que se propaga
estão a bailar dentro de mim
quem me dera que o amor
que sinto por ti
te fizesse viajar
pelos caminhos
que percorro
quando não te tenho aqui
mas eu sei que sabes
que juntas sempre estamos
porque sonhamos uma com a outra
nesta distância
e amamos o amor
com doce constância
porque ele é regado
pelas bençãos que caiem do céu.
Vejo-te depois,
mais vezes, quando sair daqui,
daqui onde te chamo
e sorrio.
Amo-te sementinha.


Por: Alice Barros