Elevo os meus olhos para o céu , de onde vem o meu socorro!

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quarta-feira, 2 de março de 2011

Alvo como as vestes de Deus este amor com que te cubro a vida!



São de céu de violetas todos os teus e os meus quereres
meu perfeito amor, são alvos como o branco das vestes de Deus
os gemidos e ais que do teu coração derramam.

Das dores que te percorrem, nesta solidão em que te escondes
e destroças partículas, tão por mim queridas e perfumadas
do teu ser azul amado e querido por mim tão reverenciado
Nessa dor em que te recolhes por não te ser suficiente
viver sem me teres ao teu lado, meu amor!

São por ti adormecidas, nesse sono profundo meu amor,
todas as dores que da alma te sugam as energias
todas as dores que da tua alma gritam e ecoam na minha,
neste tão belo amar, que acaricia cada pedaço do teu ser
que há muito dele te esqueceste meu amor...

Só te ti me lembro, meu amor!
Agasalho-me do teu amor para não perecer nesta falta de eco
que não encontro neste distanciar que me persegue
entre os elos do querer e nada poder fazer.

São de dor os meus dias meu amor, uma dor parida
nos segundos do relógio do tempo,
uma dor caustica que corrói as entranhas
e me entorpece nesta queda, quando me ergo no azul
onde Deus me segura misericordioso
neste cuidado e poder que é só dEle!

Ergo-te minha filha meu amor, neste sentimento que me toma
que me faz levitar que te insufla vida neste amor
que te abriga e inflama contagia de alegria e euforia,
neste amar que se liberta por ondas magnéticas,
nesta cumplicidade que respiramos as duas
nesta imensidão de amar que te abraça no aconchego terno
deste olhar, querer, ser e amar-te a plenitude de todo o teu ser.

Amo-te tanto minha filha, meu amor!

Alice Barros

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