Elevo os meus olhos para o céu , de onde vem o meu socorro!

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sexta-feira, 4 de março de 2011

Da janela mais escancarada do meu coração!




São Tantos os degraus
do meu contentamento,
são vestidos de seiva
e correm como alimento.
São de paz as palavras
que agradáveis desfilam
e se completam em cada gesto,
que nada mais resta, nem sobra
porque só tu me preenches
neste bailar, que me cobre
de sublimação os dias
da minha tão amada vida
celebrando a certeza de que
permaneces na seiva das violetas
da janela mais escancarada
do meu coração que te rega
a semente do amor que incha
noite e dia.

02/01/2011

Alice Barros


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O Principezinho de Antoine de Saint-Exupéry

Dedico a todos aqueles cujos corações
contem a essência do amor
que possamos passar um tempo precioso
com aqueles que amamos e cativamos,
não importa quanto tempo,
o importante é o que fazemos
durante o tempo que passamos
com aqueles que cativamos,
Vamos amar e ser responsáveis,
porque só o tempo dirá o amanhã.

Vamos viver hoje como se fosse o último dia!

Beijos e abra o seu coração vamos viajar!

Alice Barros




















A história é narrada com base num diálogo entre o narrador e o Príncipezinho. O narrador "descobre-se" preso no deserto do Sahara, onde conhece um ser extraterrestre, uma criança que é príncipe. O Príncipezinho vem de um minúsculo asteroíde designado B612. Neste asteroíde só existem três vulcões (um deles extinto), uma rosa e embondeiros. Os embondeiros têm longas raizes que crescem rapidamente, e para "manter" o seu asteroíde o Príncipezinho arranca todas as manhãs os pés de embondeiros para os impedir de destruírem o seu pequeno mundo.A rosa, o Príncipezinho trata com muito cuidado, já que a considera como sendo a coisa mais amorosa e rara do universo. Curioso em saber o que poderá existir noutros locais, decide explorar outros asteroídes. Visita vários, cada um deles com um habitante adulto que se revela "louco" à sua maneira. Conhece um rei que acredita governar as estrelas. Diz às estrelas para onde se devem dirigir, e consoante descrevem o seu trajecto celestial, congratula-se pois aquela é o caminho que ele havia escolhido.Então o Príncipezinho encontra-se com um homem vaidoso, que só deseja ser admirado, mas que vive completamente sozinho no seu asteroíde. Em seguida conhece um bêbado, que bebe para esquecer; mas o que tenta esquecer é a vergonha de beber. Conhece um homem de negócios, que pensa ser tão imensamente rico que acredita ser dono das próprias estrelas. De facto, passa todos os seus dias a contar as estrelas para ver se possui bastante riqueza para comprar mais estrelas.O asteroíde seguinte é habitado por um pobre acendedor de candeiros que deveria ser admirado pela sua própria loucura porque insiste numa tarefa impossível: o seu asteroíde habitualmente girava a uma velocidade normal e o seu trabalho era acender o candeiro ao anoitecer. Agora o asteroíde completa a rotação num minuto e o acendedor de candeiros não tem descanso, mas é cumpridor da sua tarefa. O príncipezinho encontra depois um geógrafo que desenha mapas durante todo o dia, mas que nunca saiu do seu asteóíde para explorar. O geógrafo pergunta-lhe onde vive e o Príncipezinho descreve-lhe o seu lar e a sua rosa com muito orgulho. Fica chocado pela falta de interesse do geógrafo no seu relato, porque as plantas são seres temporários e a rosa vai morrer um dia. O príncipezinho fica desolado ao saber que a sua querida rosa não vai durar para sempre. O geógrafo sugere-lhe que visite a Terra, e fica novamente melancólico ao avistar uma cerca de roseiras. Pensava até então que a sua rosa era a única no universo. Conhece então uma raposa que o ensina a compreender que a sua rosa é única e especial porque é a que ama. Depois de contar ao narrador as suas viagens, o Príncipezinho pede-lhe que lhe desenhe uma ovelha para ficar a conhecer o seu aspecto. Mas o narrador não lhe fez a vontade, apena desenhou uma jibóia com uma presa no seu interior. O príncipezinho queixa-se que não lhe pediu o desenho de um elefante, deixando o narrador intrigado até perceber então que o Príncipezinho consegue ver o interior do estomâgo da jibóia. Então o narrador pensa profundamente e desenha uma caixa. Isto deixa o Príncipezinho encantado, já que consegue ver a ovelha no interior da caixa. O Príncipezinho quer regressar ao seu asteróide para ver a sua rosa e garantir que os embondeiros estão sob controlo. Conhece uma cobra que lhe dz que tem o poder para o fazer regressar, mas apenas se conseguir morder o Príncipezinho. Assim o permite o Príncipezinho, e de manhã quando o narrador acorda, o corpo havia desaparecido.

Fonte do texto:
http://pt.shvoong.com/books/370650-principezinho/