Elevo os meus olhos para o céu , de onde vem o meu socorro!
domingo, 27 de junho de 2010
Saiu o amor do peito e derramou atingindo mesmo sem jeito e viu o ódio submergindo.!!!
Saiu o amor do peito
e derramou atingindo
mesmo sem jeito
e viu o ódio submergindo.
Vociferou o ódio e pulou
sem sossegar ainda gritou
com palavras se agasalhou
de suas verdades puxou.
De vaidades e desiquilibrio
o ódio se apossou e neste vaivém
de palavras gritadas sem brio
pensou que tudo lhe ia bem.
Afinal o abraço do amor
continuou preso no ar
até que alguém o arrebatou
porque para gostar do sabor,
É preciso ter amor, calar
a voz do interior
desmanchar o eu e achar
uma forma nova de amar.
O amor permaneceu
na verdade de sentir
e toda a noite teceu
mantas para a todos cobrir.
O ódio coloca defeitos
naquilo que é gratuito
cai sempre no seu feito
achando que é tudo ridículo.
Mas quando acorda de manhã
está desfeito, pelas dores
e no amor procura a sua alma irmã
caminha desvairado em seus ardores.
Que lança sobre o amor,
que teima e insiste
que para acalmar a dor
é preciso fazer despiste,
da insanidade do eu
que grita e persiste
em manter como seu
o império que persiste,
ser seu, e cai submergindo
e o amor o agarra e lava-lhe
a dor escancarada da alma e vai fluindo
embalando-o por fim conseguindo.
Nesta história vemos o final
e temos laivos de memória
para participar por sinal
de mais uma alcançada vitória.
Sorrisos soltos no ar
no meio de uma amena conversa
conheceram-se no amar
e correram sem mais pressa,
porque o mais importante de tudo
é sentir, deixar o outro escrever
viver desabafar e derramar sobretudo
aquilo que tem para dar e oferecer.
Neste emaranhado de diferenças
acolhendo no regaço as flores
colhidas sem interferências
de amor, carinho e sem Rancores.
Respeitar a alma-irmã
sem precisar vomitar
suas palavras de fel
também é considerar.
Por:Alice Barros
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