Elevo os meus olhos para o céu , de onde vem o meu socorro!

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segunda-feira, 11 de abril de 2011

Há um inocente?



Há um inocente?

O casamento é uma parceria. A intimidade desta parceria é ilustrada pela expressão usada nas Escrituras para descrevê-la – “uma carne” (veja Gênesis 2:24 – e as referências Mateus 19:5 e Efésios 5:31). Como a maioria das parcerias, seu sucesso é dependente de ambos os parceiros cumprirem suas responsabilidades.

Deus deu tanto ao marido quanto à esposa responsabilidades gerais que resultam em obrigações específicos. Os maridos devem amar suas esposas e viver com elas com compreensão, honrando-as como a parceira submissa no relacionamento (Efésios 5:25; 1 Pedro 3:7). As esposas devem se submeter aos seus maridos e cumprir os deveres domésticos que estão relacionados com a manutenção do lar e dos filhos (Efésios 5:22; 1 Timóteo 5:14; Tito 2:4-5).

As obrigações dadas a cada parceiro do casamento não são condicionadas pelo cumprimento das responsabilidades do outro parceiro. Na verdade, exatamente o oposto é afirmado e pressuposto nas Escrituras. Pedro mandou que as esposas se submetessem ao marido até mesmo em relacionamentos nos quais o marido talvez não ame sua esposa como deveria (1 Pedro 3:1-6). O amor que é ordenado ao marido manifestar para com sua esposa é um que não depende do caráter dela nem de sua obediência aos mandamentos de Deus, como demonstrado pelo significado da palavra escolhida por Paulo para descrever aquele amor (agape; Efésios 5:25).

Apesar do sucesso do casamento depender dos dois parceiros cumprirem suas responsabilidades, um casamento pode fracassar como resultado de só um dos parceiros se recusar a obedecer o padrão divino para o relacionamento. Não é incomum para casamentos fracassados serem o resultado de erros por parte dos dois cônjuges. É um erro, no entanto, presumir que, no acontecimento de um casamento fracassado, ambos necessariamente têm culpa pelo fracasso.

Jesus ensinou que o divórcio era permitido por Deus por apenas um motivo, a imoralidade sexual. “Eu, porém, vos digo: quem repudiar sua mulher, não sendo por causa de relações sexuais ilícitas, e casar com outra comete adultério [e o que casar com a repudiada comete adultério]” (Mateus 19:9). O versículo proibi o novo casamento de modo geral, mas o efeito da cláusula “não sendo por causa de relações sexuais ilícitas” é para ensinar que há um caso no qual um “inocente” pode divorciar um cônjuge culpado de imoralidade sexual e casar de novo sem pecar.

O ensinamento de Jesus a respeito do divórcio sugere que é possível para um casamento falhar (imoralidade sexual sendo cometido e um divórcio acontece) e um cônjuge (aquele que não é culpado de imoralidade sexual) não ser responsável pelo fracasso. Jesus ensinou a responsabilidade pessoal em contribuir para os pecados dos outros em outras passagens (p. ex., Mateus 18:6-7), mas claramente o cônjuge que pode casar novamente sem pecado não é o responsável pela imoralidade sexual cometida pelo “culpado.”

Alguém uma vez disse que pares perfeitos só existem em meias e luvas. Apesar disso, o ensinamento de Jesus sobre o divórcio e novo casamento sugere que é errado presumir que em todos os casos um cônjuge é responsável pelo fracasso do outro.

por: Allen Dvorak

O destruidor de lares



O destruidor de lares

Embora raramente identificado, o pecado do egoísmo é o culpado responsável por quase todos os problemas, tristezas, miséria e divisões que ocorrem no lar. Uma das marcas dos “tempos difíceis” sobre a qual Paulo profetizou era que os homens seriam egoístas (2 Timóteo 3:1-2). E, como é triste quando os maridos e as esposas subordinarão as necessidades da família às preferências pessoais, pensando nos termos do egoísmo: O que eu quero, o que eu gosto, meus direitos, meus interesses, e minha felicidade. Pensar de tal modo é praticamente a garantia de tempos difíceis no lar. Mas poucas pessoas vêem o egoísmo como um problema pessoal.

Como H.W. Beecher disse, “O egoísmo é aquele vício detestável que ninguém perdoará nos outros, e ninguém está sem ele dentro de si." É nossa inclinação a nos vermos como as vítimas do egoísmo em vez de culpados. Como uma esposa infeliz sobre a qual li recentemente foi ouvida dizendo, "Meu marido não mostra nenhum interesse no que eu faço. Tudo que importa a ele é o que ele faz naquele lugar - seja lá onde é - que ele trabalha!" Tal atitude pode descrever-nos mais do que nós queremos admitir. Como o povo de Deus, nós não somos ignorantes a respeito dos dispositivos de Satanás (2 Coríntios 2:11), de como o pecado é enganoso, nem de seu poder cegante. Por isso, por mais remoto e improvável que possa parecer, nós devemos ver a possibilidade de egoísmo nas nossas próprias vidas! Como o filho pródigo, cada um de nós deve cair em si para superar a si mesmo (Lucas 15:17). Como Paulo disse, "Examinai-vos a vós mesmos..." (2 Coríntios 13:5), teste seus motivos com honestidade absoluta pois ninguém pode lidar com um problema que não admita que tenha.

Negar a si mesmo é uma das primeiras lições a ser aprendida pelo seguidor de Cristo (Mateus 16:24). Nada é mais fundamental para a obediência e justiça. Sem isso, nenhum homem pode verdadeiramente amar sua esposa como Cristo amou a igreja (Efésios 5:25). Como o amor de Cristo sacrificou a si mesmo para a igreja, assim deve ser o amor do marido para sua esposa. É um amor que dá sem egoísmo. Sem isso, as esposas não podem ser submissas a seus maridos, assim com ao Senhor (versículo 22). O mesmo espírito que leva à submissão ao Senhor deve levar à submissão entre o marido e a esposa. Ser o que o Senhor quer que eu seja significa ser o que devo ser com meu cônjuge. O egoísmo, então, é um pecado contra o homem e Deus – e, muitas vezes, contra os filhos.

Conseqüentemente, criar os filhos na disciplina e admoestação do Senhor (Efésios 6:4) envolve negar a si. Por exemplo, criar os filhos para o céu leva tempo. O egoísmo rouba esse tempo precioso de muitos filhos – sob um pseudônimo, para ter certeza. Ocupado demais, cansado demais, para falar e responder perguntas, para ler a Bíblia, para orar com eles, para levá-los aos cultos. Mas, talvez o que seja pior são aqueles filhos que sofrem porque os pais egoístas dividem o lar em vez de negar a si. É quase impensável que alguns negociariam uma família boa pelo prazer próprio; por uma garrafa, por um amante, pelos "bons tempos". No entanto, continua a acontecer, até em alguns que alegam ser cristãos. Dessas formas, e de outras até ainda mais sutil, o egoísmo é um grande destruidor de lares. Que Deus possa nos ajudar a removê-lo das nossas vidas.

por: Dan S. Shipley

Deus odeia o divórcio



Deus odeia o divórcio

“Vou me divorciar, mas não pretendo me casar de novo.” Ouvimos estas palavras com cada vez mais freqüência. Geralmente quem diz isso está pensando que Deus dá o direito de divorciar, mas condena o segundo casamento. Entretanto, a verdade é que o divórcio em si é pecaminoso a não ser que seja por causa de relações sexuais ilícitas.

Considere Mateus 19:3-6. A pergunta originalmente feita a Jesus pelo fariseus não era a respeito de casar de novo, mas a respeito do divórcio: “É lícito ao marido repudiar a sua mulher por qualquer motivo?” A resposta de Jesus àquela pergunta: “Portanto, o que Deus ajuntou não o separe o homem”. Foi somente após mais perguntas que Jesus discutiu o problema de casar de novo e do adultério.

Considere Malaquias 2:16. “Porque o SENHOR, Deus de Israel, diz que odeia o repúdio”. Mesmo sob a antiga aliança Deus não aprovava o divórcio indiscriminado. É provável que as “lágrimas” do versículo 13 que "cobriam o altar" e que causaram o Senhor a recusar sua oferta, eram as lágrimas daqueles que tinham sido deixados injustamente.

Considere Mateus 5:32. “Qualquer que repudiar sua mulher, exceto em caso de relações sexuais ilícitas, a expõe a tornar-se adúltera”. Observe as palavras, “a expõe”. Este escritor entende que esse versículo ensine que aquele que se divorciar de sua esposa a coloca numa posição de tentação a cometer o adultério, e compartilha da culpa quando ela comete adultério. Por outro lado, se a deixar por causa de relações sexuais ilícitas, deixa-a legitimamente, e não compartilha de nenhuma culpa em qualquer adultério que ela possa vir a cometer.

Considere 1 Coríntios 7:10. “Ora, aos casados, ordeno, não eu, mas o Senhor, que a mulher não se separe do marido”. Observe a palavra “ordeno”. O versículo seguinte (7:11) não nega nem anula esta ordem, mas simplesmente reconhece que alguém pode desobedecer a ordem do Senhor (nesse caso ele está pecando – 1 João 3:4), e ele cita as opções se desobedecer. O Senhor não somente ordena que o marido e a esposa vivam juntos, mas os ordena que satisfaçam as necessidades físicas um do outro (1 Coríntios 7:3-5) e que amem um ao outro (Efésios 5:25; Tito 2:4-5).

Se um cônjuge num casamento falhar nesse sentido, o outro deve ainda ser obediente a Deus, procurando ser a pessoa fiel que Deus queria que fosse no relacionamento do casamento. O pensamento sobre o divórcio ou a separação nunca deve passar pela cabeça a não ser que relações sexuais ilícitas ocorrerem. Nós não estamos sugerindo que o divórcio em si é “adultério”, mas estamos dizendo que o divórcio por qualquer motivo sem ser relações sexuais ilícitas é pecado. Os cristãos não devem ser influenciados pelos padrões soltos que prevalecem no mundo em que vivem.

por: Bill Hall

Une-se um a outro



Une-se um a outro

No começo Deus disse:“deixa o homem pai e mãe e se une à sua mulher, tornando-se os dois uma só carne” (Gênesis 2:24). Jesus usou esta base e decretou: “o que Deus ajuntou não o separe o homem” (Mateus 19:6).

Há outras implicações nesta passagem. Uma é que apenas nesta união devotada o relacionamento sexual é uma ligação feita por Deus. Fora desta união, a ligação sexual é uma perversão. Deve ser praticada apenas dentro deste compromisso de permanência. Uma razão, entre várias, é óbvia. Filhos. Deus projetou-os a aprenderem, em vez de serem direcionados pelo instinto como salmões na desova. Isto dá uma dimensão de moral e vontade ao homem, um potencial para a dignidade que não existe em mais nenhum lugar da criação. Ele deve agir de maneira nobre e responsável. Deve ser mais do que uma besta que satisfaz seus impulsos. Ele aprende a tomar responsabilidade moral.

Ignorar este relacionamento e suas obrigações é deteriorar-se moralmente. Filhos não aprenderão o que precisam para serem seres feitos à imagem de Deus. Não aprenderão como ser maridos, esposas e pais.

Às vezes há casamentos onde os cônjuges ocupam a mesma casa, mas há pouca "união" ou “ser um” de fato. Enquanto é melhor do que a separação total, isso é um fracasso. Não estão dando um ao outro o que pode existir entre um homem e uma mulher, e nem seus filhos estão vendo e consequentemente aprendendo sobre a recompensadora ligação inseparável do plano de Deus. Esta deficiência pode ser passada adiante para a geração seguinte, e assim por diante.

Lembra-se das patologias espirituais que vêm de ignorar Deus em nosso dia. Os povos tornaram-se tão focalizados em sua própria satisfação física que perverteram o relacionamento sexual entre o macho e a fêmea. É simplesmente um passatempo prazeroso. Mas o tempo passa e o prazer acaba. Após o êxito em perverter isso, prosseguiram à etapa seguinte da perversão, apoiando a união de pessoas do mesmo sexo. Chegamos a tal ponto que o “casamento” está desvalorizado. Enquanto há uma dor atual em consequência, o pior trauma é o que ainda vem. O que será das crianças que não aprendem as qualidades e responsabilidades morais de ser humano, que aprendem satisfazer somente a seus próprios desejos egoístas? Estas patologias maiores, no pensamento voltado apenas a si, produzem o respeito diminuído para os outros. Enquanto a ênfase máxima em direitos individuais pode parecer ser uma filosofia idealística, a falta de princípios auto-limitante da nobreza e do amor ao próximo, a cultura irá se dividir cada vez mais. É aqui que nossos intelectuais, juízes que desconhecem a vontade de Deus e políticos compradores de votos estão nos levando. Começa na violação desta primeira lei, o homem e a mulher devem “se unir... tornando-se os dois uma só carne”.

Em 1989, três por cento das crianças estavam vivendo com pais “amigados”. Esse número havia dobrado até 1999. Destes, somente 40 por cento estão vivendo com ambos os pais biológicos. Os pais de 60 por cento não estavam mais “vivendo juntos”. O pai (ou mãe), com quem as crianças ficam, está com alguém novo. [Estatísticos dos EUA, mas que refletem as mesmas tendências no Brasil]. A colunista Maggie Ghallagher observa que, já que as responsabilidades do casamento foram rejeitadas, “é duas a três vezes mais provável que as crianças, em tais relacionamentos, verão seus pais irem cada um para o seu lado do que formarem famílias como casados”.

E, mesmo quando os pais não casados permanecem juntos, os “filhos não se saem tão bem quanto aos que são abeçoados com uma mãe e um pai que casaram e permanecem casados." É preciso recordar as palavras de Paulo sobre como os homens antigos tentaram do mesmo modo justificar sua busca egoísta e arrogante do prazer: “se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato. Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos” (Romanos 1:21-22).

Até que o homem volte ao mandamento de Deus, o problema ficará cada vez pior. As crianças crescerão espiritualmente cegas. Os homens jovens dobrados pelo prazer e sem ter um homem verdadeiro em suas vidas para imitar, exalarão suas frustrações. A crueldade reinará. E as mulheres que aceitarem tudo isso sofrerão muito.

por: Dale Smelser

O aspecto esquecido do casamento



O aspecto esquecido do casamento

Na grande controvérsia sobre o casamento, divórcio e novo casamento, tão frequentemente negligenciamos o fato de que o casamento é uma promessa solene – um compromisso de um homem e uma mulher entre si – feita diante de Deus, para toda a vida. Mesmo se não fosse governada pelos decretos especiais dados por Deus (que é), seria pecaminoso quebrar tal aliança.

O conceito de honrar o compromisso é um princípio claramente ensinado em todas as Escrituras. Como um exemplo: “Ainda que uma aliança seja meramente humana, uma vez ratificada, ninguém a revoga ou lhe acrescenta alguma coisa” (Gálatas 3:15). Entretanto, o casamento é muito mais do que uma aliança meramente humana (Mateus 19:6).

Uma vez que o pecado de quebrar tal aliança é cometido, como a pessoa volta para um relacionamento apropriado com Deus? A pessoa, sendo cristão ou não, deve se arrepender do pecado. Isto significa que deve haver uma tristeza segundo Deus (2 Coríntios 7: 9-11) e todo esforço de eliminar todos e quaisquer efeitos negativos causados pelo próprio pecado.

Jesus indicou que mesmo nossas ofertas no altar são sem sentido se nosso irmão tem alguma coisa contra nós (Mateus 5:23-24). Nós devemos resolver estes problemas primeiro. Quanto mais devemos resolver os problemas com aquele com quem nos tornamos uma só carne (Gênesis 2:24).

A família é o bloco fundamental da nossa sociedade. A criação de vida nova é confiada por Deus a uma unidade familiar legítima e apenas a esta unidade. Isso é tão importante que Deus foi bem além das considerações dadas acima para nos fornecer a orientação adicional: Mateus 5:31-32; 19:3-9; 1 Coríntios 7; Hebreus 13:4; etc. Aqueles que pensam em casar-se devem dar a isto uma consideração mais séria.

O casamento é para a vida toda. Se você não puder aceitar este fato, cancele seus planos até que aceite. Aqueles que estão mantendo este compromisso agradecem a Deus pelo seu projeto excelente e reconhecem como são abençoados vivendo dentro da lei de Deus. Esposas, honrem seus maridos; maridos, amem suas esposas (Efésios 5:22-33).

Se você não está vivendo pela lei de Deus, reconheça qual destruição você está trazendo sobre você mesmo, sua familía, e a sociedade. Mais importante, pense sobre seu desrespeito para com Deus. “Não vos enganeis: de Deus não se zomba; pois aquilo que o homem semear, isso também ceifará” (Gálatas 6:7).

por: David B. Brown

Ele deixou o filho ir



Ele deixou o filho ir

A história de nosso Senhor sobre um filho pródigo ilustra o amor e a graça de Deus para as pessoas desobedientes. A história é sobre a salvação. É o ponto principal da parábola. Mas não podemos evitar ver outras lições grandes e poderosas. Uma lição aqui é de um pai que deixou seu filho ir. Todo pai luta com isso. Chegará uma hora quando nossos filhos farão decisões e escolhas com as quais nós não concordamos. Pais amorosos tentarão convencer seus filhos a fazer de outra maneira. Às vezes, os filhos já decidiram e simplesmente não serão convencidos do contrário. Os pais podem implorar, repetir, pregar, ameaçar, chorar e orar. O pai na história de Jesus, que representa Deus, deixou o filho ir.

“Certo homem tinha dois filhos; o mais moço deles disse ao pai: Pai, dá-me a parte dos bens que me cabe. E ele lhes repartiu os haveres. Passados não muitos dias, o filho mais moço, ajuntando tudo o que era seu, partiu para uma terra distante e lá dissipou todos os seus bens, vivendo dissolutamente” (Lucas 15:11-13)

Frequentemente os pais se culpam pelas escolhas insensatas que seus filhos fizeram. Eles se perguntam, “Talvez fomos rígidos demais?” ou “Talvez lhes demos liberdade demais?” O filho mais novo de Lucas 15 cometeu alguns erros grandes. Alguém ousaria culpar Deus pelas escolhas que este filho fez? Deus foi um pai ruim? Deus foi rígido demais? Uma das coisas mais difíceis a fazer é deixar um ente querido arcar com as consequências das escolhas que fez.

É preciso aprender a responsabilidade. Há consequências pelas escolhas. Pode observar que o Pai não correu atrás do seu filho em Lucas 15. Nem mandou dinheiro para ele quando estava humilhado e acabado. O rapaz aprendeu uma lição. Ele percebeu que a vida em casa era melhor do que a aventura no pecado e aprendeu que seu pai era um amigo gracioso e benevolente, isso porque seu pai o deixou ir.

Deixar ir

● Deixar ir não significa parar de se preocupar, significa que não posso fazer pela outra pessoa.

● Deixar ir não significa me isolar da pessoa, é o reconhecimento de que eu não posso controlá-la.

● Deixar ir não é capacitar, mas é permitir que aprenda com as consequências.

● Deixar ir é admitir a impotência, que significa que o resultado não está nas minhas mãos.

● Deixar ir não é cuidar de, mas se preocupar com.

● Deixar ir não é consertar, mas é dar apoio.

● Deixar ir não é estar no meio organizando todos os resultados, mas é permitir que os outros causem seus próprios resultados.

● Deixar ir não é ser protetor, é permitir que o outro enfrente a realidade.

● Deixar ir não é negar, é aceitar.

● Deixar ir é temer menos e viver mais.

–por Roger Shouse

“Eu não a amo mais!”



“Eu não a amo mais!”

Um homem de 40 anos, sofrendo a clássica “crise da meia idade”, sentou-se pra falar com um evangelista sobre os seus problemas. Ele explicou como o seu casamento de 20 anos não o satisfazia nem o completava mais. Enfim, ele chegou a “questão principal”. “Eu simplesmente não a amo mais”, ele disse. “O que posso fazer?”

Após um breve momento de reflexão, o evangelista disse decididamente, “Como eu vejo a situação, você tem apenas uma opção.” O homem ficou atento esperando. O evangelista iria sugerir um divórcio? Ele estaria livre para correr atrás do estilo de vida excitante da geração mais nova que ele havia começado a admirar? Qual era o conselho do evangelista? “Parece pra mim que a única coisa que lhe resta fazer é arrepender-se e começar a amá-la novamente.”

Com muita frequencia ouvimos de casais casados que reclamam que “perderam o amor”. Isso é triste-- porém acontece. A verdadeira questão é: O que se pode fazer quando perceber que tal situação existe? A Bíblia ainda diz a mesma coisa que sempre disse. Os maridos devem amar suas mulheres (Efésios 5:25) e as esposas devem amar os seus maridos (Tito 2:4).

Por favor notem que não são apenas sugestões – são mandamentos. Falhar em amar seu companheiro é cometer pecado! E o pecado sempre exige arrependimento para que tenha perdão. Tomem cuidado. Não confundam o amor mandado com a paixão melosa e boba de um adolescente imaturo. É muito mais que isso. É um amor sacrificador que busca o interesse do amado mais do que o de si mesmo. É o tipo de amor que Jesus nos mostrou (Efésios 5:2).

por: Greg Gwin

A alegria do casamento



A alegria do casamento

Há poucas semanas, fui ao casamento de um jovem casal. Então, no dia seguinte, fui a uma festa de cinquenta anos de casamento de outro casal.

O primeiro evento foi caracterizado pela expectativa. O casal estava brilhando com otimismo, esperando os anos que viriam. Foram faladas palavras de instrução pelo evangelista, orações pela direção de Deus foram oferecidas por eles, e todos os desejaram o bem.

Por outro lado, o aniversário de casamento foi caracterizado pela reflexão. Havia fotos à mostra que passavam pela vida do casal. Uma cópia da certidão de casamento de 50 anos atrás também estava à mostra para todos verem. "Eu me lembro de quando…" foi ouvido frequentemente naquela tarde.

Apesar de diferentes em muitos aspectos, a alegria era a emoção que dominava ambos os eventos. A alegria pelo que virá e a alegria pelo que já ocorreu. As cerimônias de casamento e festas de aniversários de casamento são ocasiões naturais de grande comemoração porque o casamento em si está no meio de tantas alegrias da vida. É a fonte da qual muitas das experiências mais satisfatórias fluem, como o nascimento dos filhos, a criação dos filhos e ver o nascimento e crescimento de netos e bisnetos. Mesmo os acontecimentos mais mundanos da vida se tornam especiais quando são compartilhados com um parceiro que ama.

É, portanto, uma emoção que nem todos associam mais com o casamento. Com mais ou menos metade dos casamentos hoje terminando com processos de divórcio e brigas pela guarda dos filhos, a dor se tornou a emoção que muitos associam com o casamento.

Porém, não é assim que Deus planejou. Apesar de todos os casamentos terem pontos difíceis, Deus deseja que a união do casamento seja fonte de grande alegria. "O que acha uma esposa acha o bem e alcançou a benevolência do Senhor" (Provérbios 18:22).

A razão pela qual o casamento encontra dificuldades na nossa sociedade é que as diretrizes básicas de Deus pelo casamento foram jogadas fora. Sem Deus direcionando o casamento, há pouca esperança pela alegria nele. Sem Deus guiando o casamento, nem é provável que dure. "Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a edificam..." (Salmo127: 1).

Por isso que os dois eventos em relação a estes dois casais foram tão refrescantes para mim. Eles ofereciam a esperança de que se as pessoas aplicarem a vontade de Deus ao seu casamento, como o tinha feito o casal que estava comemorando o aniversário de casamento, então pode funcionar. E não só irá funcionar, mas funcionará maravilhosamente trazendo muita alegria a tantos outros. Eu acredito que assim será o caso do casal jovem cujos votos testemunhei no mesmo final de semana pelo simples fato de que eles também tem um compromisso profundo com o Senhor.

A alegria no casamento depende não de sentimentos românticos nem de prosperidade econômica nem de sorte. Se você terá ou não alegria no seu casamento dependerá de se você e seu esposo estiverem dispostos a se submeterem a vontade de Deus. Ele criou o casamento e ele tem a chave para encontrar e manter a alegria nele.

por: Phillip Mullins