Elevo os meus olhos para o céu , de onde vem o meu socorro!

Elevo os meus olhos para o céu , de onde vem o meu socorro!

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Plenos de amor a palpitar




Como é que o brilho das estrelas
te acende o olhar
sem que te deixes tocar?

E como o vertes nos meus olhos
sem precisares de me alcançar?

Ah meu amor!

É no pensamento que se transforma
em sentimento e num querer profundo
que abraças o teu e o meu mundo.

Como é que as minhas dores se apagam
quando te vejo no brilho do amor
que jorra do meu coração?

Ah meu amor!

Esse brilho que me dá o norte
que me torna uma mulher abençoada
e por ti sou tão amada
não há dor que eu não suporte.


Ah meu amor!

Como me visto deste sol
que desce do teu cuidado
me aquece e vem tão forte
queima-me em cada dia
nesta chama que inebria?

Como prossegues a amar-me meu amor,
de que céu é feito o teu coração
que jorra levemente sem contratempo
todo este sentimento pleno de emoção?

Ah meu amor!

Já não existem céus como o teu!
nem olhos assim a cuidar dos meus
estamos ligados por sentires tão profundos
que nos sentimos fora deste mundo
a abraçar Deus neste amor que nos une.

Como podemos meu amor,
juntar os nossos corações
plenos de amor a palpitar,
deitar fora todas as dores
e por fim descansar sob a protecção divina?

Já pensaste meu amor?
Que todo este querer que nos abriga
vem do coração de Deus que nos dá guarida?

Até já meu amor, revejo-te no brilho
dos meus olhos e no sorriso da minha boca,
que sempre te iluminam e dizem baixinho
numa doce melodia, Eu te amo meu amor...

Alice Barros


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Homenagem a Carol Carolina - Feliz Natal !




Passeava como quem caía aos tropeços ... Comer ? Para quê ? A fome havia-o "matado" desde aquele dia em que o estômago aprendeu a namorar com o vazio ... Porém, naquela noite fria que nenhum incêndio aqueceria , um braço desconhecido estendeu-lhe uma pequenina pedra ... O peregrino das cidades desertas agarrou-a firmemente e encostou-a ao seu enfraquecido coração ... de seguida ... morrreu ... sumindo-se pelo chão que já não mais o gelaria ...

Mas a pedrinha , ali ficou cantando ...

- Eu tenho coração , eu tenho coração ...


Luiz Sommerville


Re: Homenagem a Carol Carolina - Feliz Natal ! P/Carolzinhaaaaaaaaaa
Assino de olhos fechados selando com selo celestial todos os adjectivos tecidos à Carolzinha, poema merecido à portadora de um coração imenso.

Parabéns querido amigo Sommervillle por tão merecida homenagem.


Re: Homenagem a Carol Carolina - Feliz Natal ! P/Alice

Querida Amiga, se Deus porventura me escutou ...então curvo-me ante a tua autenticidade... qual jardim das mais leves penas ... e se Deus porventura não me ouviu ... é porque eu não soube conversar com Ele ...
Finalmente ... ainda agora comecei ... mas concluo agradecendo-te o carinho ímpar que entregaste à Carolzinhaaaaaaaaaa ... e nesta entrada se demonstra que qualquer espaço no espaço-tempo pode servir de templo para a mais pura fé , pois que, onde ouver um coração há sempre a possibilidade dum mundo melhor...
Muito grato , amiga querida.
Um belo feriado para todos vós.
Beijos.

Sommerville



Belíssimo o seu poema.
Este olhar a humanidade, trancende.
Parabéns.

Mil beijos aos dois.

Alice Barros




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A vida numa salva de prata para guardar o amor




E se as borboletas meu amor
te levarem a beijar as flores
e na volta respirares todos os odores,
vertendo nos meus ouvidos, todos os teus clamores?

Ah meu amor!

Quantos sonhos por sonhar,
nos olhos a desenhar as sombras dos contornos
dos meus mais profundos ais,
para te agasalhar na esperança
e na ternura dos meus mágicos sorrisos,
abraçar o teu num beijo sentido.

Quanta alegria meu amor,
a galopar nos prados verdejantes do teu coração,
a desmaiar nas montanhas altaneiras
dos teus pensamentos, para te aconchegar
na maciez dos meus alvos sonhos,
e te fazer princípe na maré dos meus olhos.

Quanto temos para viver meu amor,
e quanto mais o tempo passa
mais a vida nos promete momentos sem dor,
revestidos de confiança para de novo acolhermos
a vida numa salva de prata, para guardar o amor
no Santo lugar, que é do trono o Reino de Deus.

Alice Barros


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Jorras como o mel diante dos meus olhos




Vida!

Como te fazes querida,
como te olho nos olhos e te desejo nos dias
da tua despedida.

Não me traias neste relógio
em que o tempo se adivinha cruel
Atrasa todos os ponteiros
e fecha as portas do céu.

Ah vida!

Jorras como o mel diante dos meus olhos
como faço sem te respirar
neste quadro que me aprisiona
o teu doce serpentear?

Vida!

Minha preciosa vida,
que dos instantes te elevo pontes
que da serenidade ainda na tenra idade
me concedes a paz que derrama aos montes.

Vida!

Ah! Como te sinto o batuque a anunciar
chegadas e despedidas, nascimentos e partidas
todos os dias me fazes amar
nestas esperas tão significativas.

Vida!

Corres diante dos meus olhos,
acolhes-me com alegria
refazes o meu viver
derramas no meu querer a fé aos molhos
e da tristeza me cantas a melodia
de amar e saber ser, vida.

Alice Barros


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Os dias a respirar no pulmão do meu coração



Meu amor!

De que são feitos os agasalhos
que te cobrem a lua que trazes nos olhos?

De que madrugadas te vestem os dias
na vida que jorra dos meus olhos?

Ah meu amor!

São doces as lágrimas
que te vestem a alma nua
que te cai no brilho da certeza
de seres alma livre a descer no canto
que da minha boca se eleva nesta prece de amor
contida.

E que dias e madrugadas te darei meu amor
se de luzes cobres os dias a respirar
no pulmão do meu coração que agora
se ergue com a mão a soprar as gotas
da ternura com que acolhes a minha vida.

De que são feitos meu amor
os caminhos que percorres
e por onde me levas ás cegas
na estrada da tua vida?

Ah meu amor!

Sinto o bater
do teu olhar a martelar
o teu amor dentro do meu coração,
elevando a nossa casa feita de ternura
no jardim da nossa celebração.

Autor: Alice Barros




A menina do lago!P/Carolzitaaaaaaaaaaa




Ela é assim, tão querida,
tão terna e delicada
tem olhos cor de mel
é a bondade personificada
Carolzinha é uma ternurinha
teu coração é feito de mansidão
sempre me ofereces a tua mão
trago-te sempre dentro do meu peito
a balouçar nas almofadas do meu coração
és um doce de pura emoção
só te quero dizer minha amiga
que nem mares e oceanos
separam a nossa união
porque tu estás comigo
e é nesta comunhão
que sempre te digo
eu estou sempre contigo
e Deus certamente
abençoa a nossa amizade
que se alimenta da verdade
se veste na alva paz
e rumo ao céu, sobe nas asas
de um querubim, anunciando
palavras de salvação.
Para sempre eu vou te amar
e guardar no meu terno coração
que como uma casinha te acolhe.

Te amo, amiga e irmã!

Beijos querida amiga.

Unidas no amor do Pai.

Alice Barros



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A menina do lago!





Era manhã no rosto de um dia-amor,
diante do olhar do meu pensamento
avistava um prado verdejante
onde um menino saltitava e corria.

Tinha na cabeça a melodia dos sonhos
na mão um fio de cordel, um gafanhoto
e umas pedrinhas cobertas de musgo,
no rosto o sorriso não cabia no infinito,
e no peito o coração, como um sino batia
anunciando um dia pleno de satisfação.

De braços abertos o menino, subia
o sopé da colina, como uma ave corria
e num gesto livre, fechava os olhos
e voava no sonho do seu pensamento.

Quando abriu os olhos, tinha aterrado
em cima de um jardim de madressilvas...

O castor, o coelho, a raposa, a cotovia,
o esquilo, o urso, o mocho, o macaco
e a girafa juntaram-se para olhar o menino
que soltava sonoras gargalhadas
e se reuniram a ele naquela manhã
que prometia um dia pleno de aventuras.

A alegria instalara-se no ar, o borburinho
dos animais, o chilrear dos passarinhos,
a melodia das árvores e o sopro da brisa
juntaram-se ao rio que mansamente
os acolhia no seu leito, que fazia as delícias
do dia que prometia.

O menino levantou-se, para lavar o rosto
e debruçou-se no rio que transparente
lhe oferecia uma água tão cristalina,
maravilhado com a pureza da água
refrescava-se, quando abriu os olhos,
e se preparava para sair, olhou paralisado
para o reflexo que viu à superfície da água.

Logo naquele instante se virou para trás
á procura do rosto que estava ali bem detrás
do seu, espelhado na água, mas nada além
do seu encontrou, e no seu interior,
uma dúvida angustiante o assolou,
aproximou o seu rosto ainda incrédulo,
para mais uma vez contemplar o fundo do lago.

Com os olhos rasos de água, agora mais nítida,
podia ver a imagem da menina,
bem ao seu lado espelhada, no fundo do lago,
para não voltar a perdê-la,
confuso e apreenssivo pediu-lhe:

- Menina do lago, mostra o teu rosto
junto do meu, fora do espelho do lago,
porque não te alcanço ao meu lado?

Logo a menina acudindo ao gemido,
que brotava do coração dos olhos do menino,
lhe respondeu:

-Menino dos meus sonhos, só poderei ficar
ao teu lado fora do lago, se ergueres os olhos
ao céu e num gemido-oração, fizeres apenas
três pedidos que de imediato verás respondidos.

O menino olhou para o céu, agasalhou
os pedidos no seu coração embalou-os em oração
e as palavras que proferia
derramavam do Espírito que confiante pedia:

-Pai! O que faço se a menina do lago
não puder ao meu lado permanecer?

-Se for da Tua vontade Pai,
deixa a menina do lago dos meus olhos, viver!

Este foi o primeiro pedido do menino,
mais uma vez, fechou os olhos
e no fogo que queimava no seu peito,
uma chama quente invadiu todo aquele lugar
e o menino continuou a orar e dizia:

-Pai! Todas as vontades por Ti são dirigidas,
todos os sonhos coloquei aos Teus pés
e nesta manhã eu quero apenas agradecer-Te
por me Teres dado a possibilidade
de a menina do lago poder conhecer,
obrigado meu Pai!

O menino olhou para todos os lados,
para ver o que acontecia e justamente consigo,
estavam todos ajoelhados, os animaizinhos
do bosque que a ele se tinham reunido
e numa reverência contida soltavam grunhidos
de louvores e adoração libertando toda a aflição,
do mais profundo do coração e a paz os envolvia.

Novamente e pela terceira vez, o menino
se ajoelhou e formulou o último pedido:

-Pai, eu agradeço-Te por tudo aquilo
que me tens permitido viver que todos
os meu sonhos alinhados com os Teus
se concretizem agora e nada mais
te peço meu Pai, mas que se libertem
todos os sonhos que sonhaste para mim!

Naquele instante, os olhos do menino
inundavam o lago que crescia, crescia,
sem parar ...
Com as lágrimas a derramar e como num dilúvio
se unia ao céu ali bem diante do olhar atónito,
com que todos se encontravam,
o céu agora era o lago e o lago era o céu.

A menina rompendo o véu, dava agora a mão
ao menino que a acolhia com um enorme sorriso,
na sua mão direita tinha uma rosa branca
beijou-a, e colocou-a nos seus cabelos,
e enquanto ela lhe sorria o lago e o céu
se abriam em celebração por mais uma etapa vencida.

Alice Barros


Re: A menina do lago! P/ Alice

Querida amiga Alice :

"ao menino que a acolhia com um enorme sorriso,na sua mão direita tinha uma rosa branca beijou-a , e colocou-a nos seus cabelos" .

Era uma vez uma rosa , apenas uma , no mais imenso jardim , tão imenso que face àquela única flor ele mais parecia um deserto.E ela,a rosa, um óasis no meio dele ! Num dia de tempestade um grão de areia voou pelos ares vermelhos daquele espaço árido e quando o vento iniciou o seu abrandamento que quase o parou , o grão aterrou sobre uma das muitas delicadas nervuras que deliniavam a alvura de branco florida daquela vida da primavera ...
O mundo deu meia-volta e ambos caíram do outro lado ... no lago ... Foi então que perguntaram :
- O que nos aconteceu ?
Uma estrela sorrindo disse-lhes :
- Ainda que o mundo seja um deserto , tendes o vosso lago porque não haveria terras sem o grão nem céus sem a rosa.Assim como não haveria meninos e meninas sem a água ...

...

Parece que a história que te conto não tem fim ...

Mas , que são azuis os lagos e cristalina é a luz das estrelas ... espera-se ... o que vem ... dizendo ...

- Os Olhos são a água que lava os oceanos da alma ... e onde ondulam as marés eternas do coração ...

Assim foi uma vez ; assim será outra e outra e mais outra vez e assim sucessivamente até ao instante que lavará o olhar de Deus e em que Deus purificará todos os olhares , de todas por uma vez !...

Beijos amiga querida!


Sommerville


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A saliva do amor




Era amor-menino o seu nome,
fitava o céu extasiado
com os olhos do coração do amor;
Do firmamento com o olhar
derramou todo o sentimento
desprendeu uma estrela,
que com a ternura fez cair aos seus pés,
o vento não se compadeceu e ela partiu-se,
dos olhos do menino-amor caiu uma lágrima
que como um selo descia e unia,
assim a estrela se restabelecia,
no peito amor-menino-unida,
brilhava no rosto do amor-menino
que se erguia no coração da lágrima,
que era agora a saliva do amor
que na escrita da minha alma
com o brilho da estrela
agora no peito do amor-menino dormia,
era no amor que respirava
o esplendor que do seu brilho caía
e agora também eu na estrela me cobria.

Alice Barros

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Da voz impregnada de amor



Há um suspiro preso na garganta do mundo
um oceano de dores por desvendar
uma estrela a encontrar
para o menino adorar.

Há sentimentos a morrer
e a nascer em qualquer lugar
Há corações acorrentados e aleijados
e um iceberg a derreter nos olhos de uma dor.

Há uma dor desconhecida,
que tem guarida no trono de Deus
sem saber cai acolhida
na cama que acolhe os meus sorrisos e os teus.

Há iras nos rostos dos olhos
a morrer nas dores da minha oração
com paixão as desmancho
com amor as desfaço ao som do amor canção.

Há um amanhã colorido e cintilante
aquecendo as madrugadas frias
acolhendo todo o caminhante
nos olhos que antes embaçados, choram alegrias.

Há um cortejo de malmequeres a chegar
há amores que vêm e vão
mas na alma quero sempre sonhar
com a minha na tua mão.

Há sorrisos a desfilar neste céu que se abre
escondem toda a desolação
da voz impregnada de amor apenas se sabe
que vem do fundo do coração.

Há sempre um poema a cantar
dentro do meu peito e do teu
não sei dizer mais nada só quero tocar-te a paz
e carregar-te com ela na janela do meu querer
dar-te tudo o que puder e por fim, morrer!

Alice Barros


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Aninho-me na maciez dos teus gestos




Meu amor, do meu sorriso a florir
deixo cair as pétalas,
no teu jardim que me abriga.
Da janela do meu coração
falo contigo baixinho.
Seguras a minha mão,
dás-me todo o teu carinho.
Abro-te as portas da minha emoção
delas correm rios sadios
Rego agora cada flor
delas exalo todo o odor
que te entrego nas palavras
que nascem no meu pensamento
são agora sentimento,
que caiem dos meus dedos
nestas batidas leves
que te tocam docemente
como gotas de orvalho
a jorrar como néctar
sempre as acho tão poucas
aninho-me na maciez dos teus gestos
porque é na essência
dos teus sentidos
e nas reticências
que somos sempre unidos
nas páginas que concluímos
prossigo sempre a amar-te
e a abençoar-te.

Alice Barros


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Colher flores na janela dos teus olhos! P/JoséManuelBrazão




Acordar,
sentir o alvorecer
de um novo dia
elevar uma oração
abençoando a tua vida
estender-te a mão,
sentir a tua vida pulsar
aconchegar-te nas palavras
que como cascatas jorram
derramadas pelo espírito
e sossegar o coração.
Cuidar da tua vida,
insuflar-te paz,
com amor,alegria
e contentamento,
colher flores
na janela dos teus olhos
aquietar a tua sensibilidade
sarar-te as emoções
ao som de belos louvores
recolhendo todas as tuas dores
firmes estão agora os teus pés
em alicerce seguro
na rocha que é Cristo.
Olhas para mim e sorris,
porque em todos os silêncios
sabes que cuido de ti.
Sempre a derramar
meu carinho e atenção,
pela tua preciosa vida
meu amigo Zé.

Alice Barros

Ps: É na paz de um sorriso,
no silêncio de um cuidar
que se sente no coração
uma voz a sussurar,
não temas que eu estou contigo.

Beijinhos meu amigo,
Deus te cuide e abençoe!

Alice Barros



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Facho aceso





Esperar o dia nascer

suculento

na certeza de resplandecer

o céu ficar aberto para nós

encolher as dores

devorar o coração

ao toque do tambor

oficialmente de volta

a vida do coração


libertando novos odores

numa letra bonita

erguer sorrisos em um alicerce só

derramar sentidos erguidos

numa palavra mais bela que bela

testemunhar a vitória

(sorrindo novos começos)


amar a própria vida

amar assim mesmo

tornando-a querida

na curva do tempo

propriedade da alma

que se ergue como contratempo

(até que criem asas)


segurar o facho aceso

com estranhos e vizinhos

na oração juntar brasas

(que me seguem)


Alice Barros & Vânia Lopez


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Aliança!





Voo

Dentro
do teu olhar
que me acolhe!

Tocas-me
a alma com doçura.

Deixas
que as nossas asas
se unam num voo apenas.

Sobrevoamos
agora melhor
as tempestades
do lado de fora...

A ousadia
com que voamos
leva-nos
ao mais profundo de nós,
para alcançar
com o saber
o caminho acima
das tempestades,
submergindo-as.

Voamos rumo ao céu,
nesta paz infinita
rompemos o véu
para lá do azul!

Ficamos ali a namorar
nas cadeiras de veludo
do céu
para lá das nuvens,
a brisa do trono
sossega-nos.

O som
das Harpas,
inebria-nos.

Voamos
dentro da melodia,
que nos entontece
e assim,
acontece esta passagem
para o lá de lá,
aonde Deus habita.

Carregamos
as promessas
sorrindo,
vestimos a alma
com a voz do céu.

Com
o pensamento,
derramamos
sobre o mundo,
um querer profundo,
para que a esperança
seja uma semente
que se agigante,
sem que doa a alma,
porque para além do céu,
a vida será calma.

A liberdade
faz-nos acreditar
que nas águas cristalinas
que descem do trono,
nos podemos banhar.

Voamos
e ninguém nos alcança
nesta dança.
Bailamos pelo céu,
e ansiamos voltar
para contar
como aconteceu!


Voamos
e é nesta ousadia
que me uno a ti
e por fim
o mundo voa
aos pares
e num círculo
aos milhares
todos encostam as asas
formando uma aliança
cheia de confiança.
e passam a acreditar
na esperança,
que abre a porta do céu
te dá asas para voar
e o limite é o sonho.

Voa!

Por: Alice Barros


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Escuta a música do céu





Vence meu amigo,
toda essa aflição
vem contar-me os teus gemidos
sossega o teu coração.

Vence meu amigo,
vence toda essa emoção,
reveste-te-te do poder do alto
vive sem sobressalto.

Vence meu amigo,
sossega todas as palavras
gasta apenas cada gesto
na imensidão dos sentidos,
olha agora como são todos
pelas palavras acolhidos.

Vence meu amigo,
todas as tuas mágoas,
abraça o amor, solta o perdão
deixa-o ser na caminhada teu irmão.

Vence meu amigo,
todas as lágrimas choradas
sacode a poeira dos vãos sentimentos
enche-te de contentamento
e ora a Deus nas madrugadas.

Vence meu amigo,
cada desejo teu será atendido
entrega-o agora ao céu
e sente-o ser por Deus dirigido.


Vence meu amigo,
deita-te na esperança
e quando não conseguires dormir
entra na dança dos sentidos
deixa-te ninar e acolhe todo o teu sentir.


Vence meu amigo,
não te sintas desprotegido
tens o céu como abrigo,
acolhe dentro do pensamento
toda a palavra que do livro é alimento,
ergue os olhos para o céu,
deixa cair o véu
e jorrar o entendimento.

Vence meu amigo,
Olha agora ao teu redor
sente todas as dores do mundo
não te deixes sucumbir
olha o céu se quer abrir
para o mundo nas tuas mãos sorrir
e desabrochar numa flor.

Alice Barros


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Cantar-te no leito a mais bela canção




No olhar do meu amor
conto todos os sorrisos
essência é do Criador
neste desabrochar dos sentidos
como uma aveludada flor
são os teus gestos meu amor
a cada manhã fria
trocas atento a melodia
e a canção que me nina
é o teu cuidado dia a dia
é a ti que quero abraçar
amar-te por toda a vida
cantar-te no leito
a mais bela canção
aconchegar-te dentro do peito
segurar o teu coração
na palma da minha mão
costurá-lo ao meu com devoção,
sentir todo o teu carinho
bem dentro do nosso ninho,
sonhar bem alto
sem nenhum sobressalto
caminhar colhendo a esperança
Na essência do nosso amor
derramando temperança
bem dentro dos nossos olhos
para por fim meu amor
colhermos a coroa adornada
com todo o esplendor
pelas mãos do nosso Senhor!

Alice Barros


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Amo a minha vida



Precisamos saber estar
saber ser
saber ouvir
saber saber

em tudo
a vida é preciosa
demais
para se viver
para se acolher

amo a minha vida
sempre lhe dou as primícias
de tudo

Alice Barros


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Celebrar o nascimento do amor menino





Ia longa a noite! O menino corria,
nos olhos levava duas estrelas e sorria.
Todo o amor que trazia no coração
apenas com o olhar derramava
e inflamava os olhos de quem passava,
a sua presença alegre e cativante
contagiava, o brilho reluzente
aquietava toda a gente e a ternura
em cada gesto fluía, o seu querer
era tão profundo, que submergia
as dores do mundo, adormecendo-as
no brilho da estrelas que pendiam dos seus olhos.
A menina Violeta, sentada no oitavo degrau
rumo ao céu, contemplava o menino aguardando,
mas o menino estava mais preocupado
em acender os olhos apagados do mundo,
por isso voava dentro de cada olhar
e com a doçura do seu sorriso
desprendia as estrelas
que estavam coladas ao céu
e uma a uma, as colocava a brilhar
nos olhos que tristes que andavam a vaguear
sem rumo e lá ia o mundo a saltitar
com as estrelas pregadas aos olhos
para se alhear das dores
ainda que fosse só por um segundo.
O menino olhou para cima e agradeceu,
mas logo ali, a menina violeta reconheceu,
surpreendido estendeu-lhe a mão
convidando a menina a descer
mas o que ele não sabia, era que a menina
que era violeta enquanto descia
tornou-se a luz dos seus olhos,
porque enquanto se encontrava sentada
no degrau a caminho do céu,
estava a carregar nos seus olhos,
todo o brilho das estrelas,
para ajudar o menino a insuflar mais vida
ao mundo, neste Natal, para celebrar
o nascimento do amor menino,
que agora crescia dentro de cada coração.
enterrando a matéria despindo-se de provisão
tendo apenas como agasalho o amor
nesta época em que se reunem as famílias
e á meia noite na partilha dos presentes
desembrulham-se abraços presos por um laço
aqueles que não se deram durante o ano todo
e aqueles sorrisos que estavam guardados
na gaveta dos lábios desabrocham agora,
a ternura vai jorrando e os corações
derretem a pedra da indiferença
para deixar o cristal do perfume do amor
quebrar-se e como um nardo puro
vai impregnando o ar de aroma celestial
O menino e a menina violeta sorriem felizes,
olham agora um para o outro irradiando luz
e vêem a sua missão cumprida,
na celebração do nascimento de Jesus,
de mãos dadas sobem os degraus e no oitavo,
foram elevados por dois Querubins
que os carregaram nos braços
voando rumo aos portões do céu
onde Deus os aguardava
para lhes agradecer por toda a luz
que do trono carregaram para o mundo aquecer,
naquela noite fria de Natal
em que o amor colidia com o iceberg
que agora em cada peito
derretia pelo calor que dos olhos
jorrava e o amor ali se partilhava
e livre da agonia se repartia
em Cânticos de alegria,
com vestes de Salvação.

Alice Barros


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Minha doce e querida amiga




Obrigada querida Di
por este belo e maravilhoso poema
que revela a tua bela e maravilhosa alma
feita encanto e amor!


Minha doce e querida amiga
a mais nobre e divina,
de todas, a preferida
aquela que é querida,
que não estabelece
conversas paralelas
que sabe morar nas janelas
do meu coração e nelas colocar
todos os canteiros de flores
que com seus odores
semeiam ternos amores
na ternura da lealdade
que se constrói na verdade
da reciprocidade
com que se lança a semente
que se torna uma plantinha
verdinha e tenrrinha
e com sua seiva fresquinha
vai perfumando a vida
aprofundando raízes bebendo
nas ausências sem dependência
o néctar da rega da água fresca
das presenças regadas com carinho
que nunca são esquecidas
e é por elas que se faz forte
aprofundando e aperfeiçoando
erguendo seu tronco na curva
do tempo, resistindo ás intempéries
e caminhando em novidade de vida
celebrando encontros e partidas
lágrimas e tristezas, sorrisos e alegrias
neste doce celebrar dia a dia a vida.
Te amo minha amiga.

Beijos e todo o meu amor celeste.

Tua sempre amiga Li.

És tão valorosa amiga, Rainha-princesa- flor-anjo-amor, és assim minha menina linda que amo muito.

Alice Barros


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Pedaço de mim, foi Jesus quem fez assim Amizade sem fim




Espera um pouco amiga, deixa primeiro parar de verter esse rio de lágrimas de alegria e gratidão por fazer parte do seu coração.




Pedaço de mim, foi Jesus quem fez assim
Amizade sem fim,
Gratidão eterna,
Minha vida sempre terna
Por sentir tão grande amor,
E saber que não é menor do que sinto por você
Com mesmo tamanho e ardor.
Foi do trono de Deus
Desenhado e adornado
Uma amizade tão linda
Como a nossa nunca finda.

Ah! Minha flor preferida
Seu aroma de terna luz
Foi do céu que recebi
Dos braços de Jesus
Amiga tão bela, de coração abrazador,
Do amor tão puro assim
Só do trono do Senhor.

Amiga querida,
Por toda minha vida
Nunca tive amiga igual,
Sempre ao meu lado
Mesmo nas horas difíceis
Nunca me deixa sozinha
É a minha alegria.

Quero lhe agradecer,
Com palavras não pode ser,
Mas sinta o meu amor
Pois dos braços do Senhor
É do céu que vai descer.
Amiga do meu coração
Lhe trago toda gratidão.

Sei que para sempre amigas seremos,
Pois, assim escrito está
No livro de histórias de Deus
Nossa história a brilhar,
Lhe sinto no coração
Como bela e linda canção
De Deus por toda minha vida
Minha eterna gratidão.

Lhe amo amiga querida!


AmigaAmiga


Paz de Jesus anjo bom!


De Di para Li.

Hedina Vilas Boas


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