Elevo os meus olhos para o céu , de onde vem o meu socorro!

Elevo os meus olhos para o céu , de onde vem o meu socorro!

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

É preciso crescer e acordar sem se deixar enganar!



É preciso ter coragem para se ser autêntico!

Vestir-se de transparência, amar as palavras
e o amor, sem tentar cativar com elas,
mas deixar que elas o cativem primeiro
para assim poder cativar os outros,
pelos sentidos a jorrar na verdade nelas contidas...

É preciso viver o dia a dia com sabedoria,
anulando a indiferença, escalando os degraus da vida
com alegria, para ter a certeza de que se caminha
com os olhos fitos na nossa tão preciosa vida.

É preciso usar as palavras com sinceridade
não pelo prazer do pedestal, mas doando-as
neste terno e doce amar.

É preciso coragem para rejeitar o mal que nos cerca,
mesmo vindo daqueles que nos dizem amar,
porque o amor não vive apenas de palavras
mas completa-se nas acções.

Não se deixa o amor, comandar por estados de espírito
recolhidos, não vive de floreados e de lirismo
mas ele só por si só, é filho da verdade,
e do estandarte veste a capa da justiça.

É preciso abrir os olhos do espírito,
para se ter a certeza de que os avisos tardios,
podem causar malefícios.

É urgente sorrir e ver sucumbir as emoções,
para por fim sorrir e pesar na balança
tudo aquilo que nada vale, num futuro que nos acena,
nos abre a porta que nos mostra as entradas
e saídas da nossa tão querida vida.

Temos tudo, ao nosso alcance,paz amor e sintonia,
somos capacitados por Deus, dEle nos vem a sabedoria
sem vãs filosofias, como discernimento, temos a ousadia
a afiar o pensamento, em harmonia com o espírito.

Temos de ter a certeza de que tudo aquilo que construímos
jamais será abalado por aquilo que nos dão, na inconstância,
porque os sentidos estão lá apurados e nada é assim
tão primário nesta vida, porque os nossos pés
estão fundamentados na rocha que é Cristo!

Porque na escola do Espírito se fez a escalada
galgando os degraus, levantando os muros
com a armadura de Deus e não nos deixando mover
pela insensatez alheia, para viver na plenitude
do alerta dos sentidos, ganhando todo o tempo
sem perder o fio à meada, que da vida é sua aliada.

Fazendo das torres de vigia, suas atalaias
tendo compaixão das vidas, recolhendo-se
guardando-as em oração no cuidado e na atenção
rumo a dias de paz, reconhecendo o caminho
que a vida lhe estende tomando-as sem se desviar
aprendendo a confiar, da fé fazer a sua fiel aliada,
fiel companheira da jornada, para na esperança
fazer a sua cama, na resistência, buscar a persistência
para fazer as suas escolhas com excelência.

Alice Barros


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Somente nós dois



Sobre as areias da praia
as nossas pegadas afundadas
e um vácuo solitário
nunca pego pela inércia
da desesperança.

Sobre o ar trêmulo,
pairada uma gaivota...

E um caco de remo
trazido pelas ondas
que lavam a areia,
aponta a nossa rota.

Sob a palma da mão
estendida sobre o olhar,
Enfim, sem fim:
A liberdade em forma de mar.
E Nós, somente nós dois
nesta imensidão,
deste terno e doce amar.

Alice Barros

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Sementes que germinam dentro de ti



Como um cântico que ecoa
como um jardim que floresce
como uma brisa que refresca
como um céu que se abre
como um pássaro voando livre
pintando a liberdade no céu
com os seus voos aos círculos
voando e planando
observando e aquietando
é assim a minha vida
uma torre de vigia
onde a paz que me invade
me concede a serenidade
de viver sem que me doa a alma
porque há muito me despedi
de tudo e me encontro em mim
neste céu e apenas de Deus dependo
para que no tempo e através dele
me encontre doando sendo e recebendo
o eco das sementes que agora nascem
florescem e germinam dentro de ti.
Amo-te meu amor!

Alice Barros

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O laço dos afectos era o requinte do amor!



Eu vi tudo azul

Oh meu amado!

Eu vi tudo azul dentro dos teus olhos,
vi o meu presente desembrulhado
em papel seda, nele o laço dos afectos
era o requinte do amor,
que de tão sofisticado escorria,
qual pérolas perfumadas em pingos diamantes
a deslizar caindo bem dentro do colo
do meu coração.

Oh meu amado!

Que de vestes de azul banhas o meu olhar,
nesta certeza tão pura desse teu saber amar-me,
nessa plenitude dos dias que me roubam a vida
e tu nesse olhar terno doce e perfumado
pelas acções, me devolves com a magia do sorriso
a derramar afectos em todos os teus gestos,
a vida plena de alegria.

Oh meu amado!

Oferto-te um pálido sorriso,
mas as cores com que me vestes de amor
são tudo o que preciso
para ter um novo e redobrado vigor.


Oh meu amado!

Vejo a minha vida a esbarrar-se nos olhos
da realidade e a cada vez que sonho
e invento os teus beijos é o teu amor
e o fôlego da tua respiração
que cai dentro de mim, e me renova as células.
Nestes pequenos que de tão grandes alentos,
feitos de dedicação sempre se vestem de mansidão.

Oh meu amado!

Esse céu que trazes nos olhos
que é tão meu e teu, poderia ser de células
em vez de estrelas e a lua podia ser a cura
o sol podia ser o lençol a cobrir-me de brilhos
neste frio vazio que me dói, nesta agonia.

Oh meu amado!

A noite poderia ser dia, para eu ver a luz
com mais nitidez e da beleza poder contemplar
o meu e o teu milagre, nesta doce celebração do amor.

Oh meu amado!

Eu vejo o azul do céu, sempre que abres as janelas
do teu olhar, vejo o meu coração a derramar
pelas ruas da emoção-contemplação,
e é nesta sublime e maravilhosa doação
tudo o que vejo é o teu espírito a clamar,
sobem orações que como um incenso
movem o coração de Deus.

Oh meu amado!

Do teu rosto apenas me fica a certeza das expressões
com que me acolhes a cada olhar,
nesse imenso azul a derramar.


Oh meu amado!

Agradeço a Deus por fazeres parte da minha vida,
por estares sempre ao meu lado
em todos os caminhos que percorres
porque sei que foste enviado para me amar
e abençoar nos dias da minha aflição
que se vestem de santificação.

Amo-te tanto meu amor!


Alice Barros



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A menina que iluminou as estrelas!



Cansadas de tantos pedidos uns absurdos
outros não, as estrelas viviam na maior aflição.

A luz que muitos lhes pediam, com tantos desejos,
piscava sem vida frustradas e cheias de tristeza,
desfaleciam porque as pessoas criam numa ilusão
e esqueciam-se de colocar os pés no chão.

Avistaram a menina dos olhos brilhantes,
que as contemplava por instantes, corria
e brincava feliz com a sua boneca de trapos,
que guardava cuidadosamente, na caixinha de sapatos.

As estrelas bebiam luz dos olhos da menina
que cheios de alegria, percorriam caminhos
e não se importavam com aquilo que estava
debaixo do seu nariz.

Não se lamentava por aquilo que não podia tocar,
era ela que dava vida a cada pensamento
e os transformava em unguento, esquecendo-se
da cama fria, do prato vazio e da fome que tinha.

Era brilhante o seu coração, queria segurar
as estrelas nas palmas das mãos
para fazê-las de novo brilhar.

Chamou a menina, as crianças uma a uma,
elas vieram a correr, deram as mãos
e olharam o céu, entregando-lhes os desejos
que traziam no coração,essa era a razão
de tanta unção, que subia agora com emoção.

Fechavam os olhos, as crianças a alegria subiu
com os sonhos que tinham os pés no chão,
as estrelas felizes e reluzentes brilharam
contentes prometendo apagar as ilusões
dos olhos das pessoas e faziam descer
a alegria em forma de poesia para abrigar sonhos
com cabeça tronco e membros.

Sonhando!

Alice Barros

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Cantar-te no leito a mais bela canção!



No olhar do meu amor
conto todos os sorrisos
essência é do Criador
neste desabrochar dos sentidos
como uma aveludada flor
são os teus gestos meu amor
a cada manhã fria
trocas atento a melodia
e a canção que me nina
é o teu cuidado dia a dia
é a ti que quero abraçar
amar-te por toda a vida
cantar-te no leito
a mais bela canção
aconchegar-te dentro do peito
segurar o teu coração
na palma da minha mão
costurá-lo ao meu com devoção,
sentir todo o teu carinho
bem dentro do nosso ninho,
sonhar bem alto
sem nenhum sobressalto
caminhar colhendo a esperança
Na essência do nosso amor
derramando temperança
bem dentro dos nossos olhos
para por fim meu amor
colhermos a coroa adornada
com todo o esplendor
pelas mãos do nosso Senhor!

Alice Barros



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A melodia dos meus sentidos!



Ah! Meu amor...

Que dia vestiu os nossos sentidos?

Que dia é este que nos preenche o branco
que nos cobre os gemidos
que clamam pelo calor dos nossos dedos,
e pelo fogo dos nossos gemidos ateados
a escrever amor nas pétalas dos teus segredos?

Que de maciez se vestem para amaciar neste serenar
e morrerem na pureza deste amor
que tateio no meu e no teu corpo como partituras,
para o leres nas notas que se soltam deste amor poesia,
que de prosa se veste, para celebrar
a melodia dos meus sentidos.
Neste céu de violetas tão nosso,
que se une, neste laço feito aliança,
que perdura nesta eternidade que é minha e tua.

Sim meu amado, foi neste dia que te disse sim,
e me fiz tua.

Ah! Amor,és o alvo travesseiro onde me deito
e acordo para morrer no mar dos teus emocionados olhos
que me contemplam a vida, a explodir em gemidos contidos
neste doce e terno amar, que te prende
e surpreende no amanhecer que é logo ali!

Em cada alvorada que desponta na madrugada,
de cada dia, onde te presenteio a vida vestida de alegria.

Eis-me aqui meu amor, nas pétalas do veludo branco da flor
com que me coroas, na divindade dos teus ternos gestos
que se explodem no amor deste laço de afectos
vestido de violetas, com a capa do céu
a explodir bençãos de santificação.

Eu te amo meu amor!

Lady Alice Barros

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Colhendo uma flor de jasmim para te entregar!



A noite cai rapidamente,
o mundo lá fora vive apressadamente
as pessoas aos encontrões
caminham ao som dos seus ritmos e emoções.

Tudo fica tão vago, nos rostos
apenas vejo a avidez de viver
seja de que maneira for,
o egoísmo explode nos sentidos.

Já não se pára para olhar ao redor,
fecham-se os olhos do coração
para se abrir as janelas da escuridão,
e lá no fundo nem o gelo derrete
porque a indiferença é filha
da auto-comiseração.

Sobem-se as escadas do pensamento,
e bem no cume lá está o cinza do lamento
desce o verde da esperança, cheio de confiança
e no coração o vermelho das flores do jardim,
vai bombeando o sangue carmesim.

Nesta doce e feliz certeza de que hoje amanheci,
colhendo uma flor de jasmim para te entregar
no branco suave, o perfume leva-te um recado,
bem do fundo do meu coração.

Neste ar impregnado de odores repleto de amores
a explodir a vida nesta brancura que emerge
nestes dias de paz e bravura, nesta pérola
que do jardim se fez jasmim para te adornar
a vida de flores de ti e de mim.

Amo-te muito meu amor.

Alice Barros

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Chora-me a vida nesta agonia.



Chora-me a vida nesta agonia,
apenas visível aos teus olhos.

Canto esta dor, ela sobe num clamor
e desce como um unguento.

Vem para me trazer ao pensamento
todo o alimento que necessito,
para suportar todas as dores.

Morre-me a vida nos braços dos dias
e nesta paz que apenas me alimenta,
colho da realidade da agonia
a alegria que se liberta.

Enxergo a Tua mão a tocar-me,
move-se o Teu coração na minha direcção.

Por tudo fazer, por me adormecer a tarde,
ergo uma bandeira ao céu, em oração.

Do branco da minha página, aceno-lhe
com a gratidão vertida pela coragem.

É apenas só uma canção que nas mãos unidas
aqueço para te entregar com profunda reverência.
ABençoa e alonga-me os dias meu Pai!

Alice Barros

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Passeio!



Falei-lhe
de um passeio maravilhoso
que tinha planeado dar com ela,
demos as mãos e mesmo ali
de olhos fechados,
saímos e fomos ter a um jardim,
aonde a água corria cristalina
no sopé da montanha...

A brisa suave acariciava -nos o rosto
e as flores libertavam seus odores
convidando-nos a sentar
naquele prado verdejante,
ouvimos uma doce melodia,
invadir-nos a mente,
passarinhos esvoaçavam,
e o som dos animais pequeninos,
juntaram-se aos passos de Jesus
que se aproximava,
enquanto os anjos tocavam uma melodia,
anunciando uma tarde repleta de harmonia...

Corremos para a árvore enorme
no meio do jardim,
com os nossos braços
tentamos abraça-la,
Jesus entrou na brincadeira
e com os Seus braços enormes
completara a volta que tentamos dar
em vão em torno da árvore...

Sorrimos quando reconhecemos
que Jesus estava ali,
para sossegar os nossos corações...
aproveitamos a sua presença
e quando Ele segurou as nossas mãos
voamos em pensamentos,
enquanto Ele delicadamente
nos falava das lutas que tínhamos
que enfrentar e vencer
para habitar com Ele
na eternidade um dia...

Alice Barros

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Penso, borboletas a esvoaçar nesta liberdade...



Penso borboletas a esvoaçar
neste sorriso que me toma nas mãos
e como uma tempestade explode na liberdade
que hoje experimento de me sentir plena
nesta imensa paz que me envolve
borbulham as emoções.

Ah!


Que te visto à saída e à entrada
da minha porta...

Oh vida!

Que me explodes a esvoaçar
nestes livres e ternos sentidos
de feliz viver este dia que representa
uma nova etapa da minha vida!

Livre!

Voo agora, nesta nova esperança
que se anuncia neste recomeço
que me floresce nas pétalas macias
do meu sorriso, que de mãos dadas ao teu,
explode neste desmaiar de gargalhadas,
qual borboletas a esvoaçar neste celebrar
a vida que Deus assim me ofertou.

Início!

Este ascender de escadas rumo à liberdade
e aguardo um desfecho para viver em cada dia,
nas gargalhadas que juntos todos daremos
a celebrar, os dias da minha tão querida
e amada existência, nesta convicção
da vitória merecida.

O pior passou!

Passadas as tempestades, voo agora
rumo a caminhos rasgados de doação,
neste dar a mim mesma e é nesta missão
que trago no meu coração, feita de disciplina
que vou gerindo todos os pensamentos...


Somo!

Todos os quereres, agarro-me ao amor,
que jorra da ternura com que abraço a minha vida,
e é neles que a força se ergue qual bandeira asteada
para prosseguir esta longa caminhada
certa de que vencerei.

Alice Barros

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O sopro do amor!



Sopro de amor

Sopro-te o meu amor depois de experimentá-lo,
sentimentos doces e agradáveis, atraio em ti
a harmonia, que submerge nestes sentidos
que emergem, na sintonia que agora nos envolve.

Sou amor, foi nele que cresci e me encontrei,
tornando-me amor, aceitando todas as lutas
como aprendizado, para que ela se manifestasse,
nesta tão doce e sublime alegria.

Hoje sei, que posso transformar o meu presente
e o meu futuro, transformando-me a cada dia
interiormente, para que me possa sentir bem,
esteja aonde estiver, com quem estiver,
e em que situação me encontrar.

Em cada dia, emana de mim um sopro de amor,
atraio o amor, nesta harmonia, é ele que banha
tudo o que se depara no meu caminho.

Semear o amor no coração, acariciá-lo
adorná-lo com a felicidade de ser e existir,
segurando nas mãos este brilho, neste bem-estar
deixando que o amor interfira com o amor,
sem medir forças com as pessoas,
mas deixando-o ser a força da união.

Amor e sabedoria, andam sempre de mãos dadas,
basta ter coragem, determinação e disciplina;
coragem de sermos autênticos, determinação
para vencer todas as etapas e disciplina
para suster e reconhecer, o sopro do amor.

Elevar o pensamento experimentando este equilíbrio
nestas qualidades que desabrocham, qual felicidade
permanente, a avançar cobrindo a vida
com as bençãos que caiem do céu, neste sopro
de amor que é meu e teu.

Alice Barros

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Vem a galope irradiar o meu futuro!



Em cada dia engendro
lágrima a lágrima cada olhar.

O meu tempo é tão curto,
não sou negligente
mas sinto-me impotente!

Os sinos tocam e anunciam
a hora e o relógio dita o final do tempo.

Cansado das voltas o relógio
anda com os olhos virados
porque os segundos e os minutos
fazem-no andar em círculos.

A Esperança mostra-me toda a luz,
que vem a galope irradiar o meu futuro.

Ganho tempo nesta centelha divina,
que me augura dias de satisfação.

O tempo é um carro de corridas veloz,
a entrar na competição.

As bandeiras levantam-se anunciando a partida.

Ganho sempre algo valoroso nesta escassez
de tempo, como num filme, viajo e divago
pelas memórias e vou revendo o crescimento
depois de cada dor e doloroso sofrimento.

São as lágrimas outrora perdidas,
que em tempos foram doloridas,
são elas que me estendem passadeiras
na escada da vida.

Somos responsáves pelos sonhos frustrados
e pelas esperanças aliadas nesta vida,
são os dias da minha e da tua história
o caminho do aprendizado rumo à sublimação.

E como não falar da banalidade e superficialidade
dos gestos repletos de negligência e falta de humanidade?

Para essas elevo o meu olhar e sangro uma oração
rasgo o peito em agradecimento e celebro a união.

Este olhar embaciado pelas lágrimas
que me dilaceram a alma vai para ti meu irmão(ã)

Alice Barros

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Livre desta ciência cativeiro!



Vesti-me de azul!

Entrei no mar, de azul me vesti,
fui confundida com o mar e com o céu
e ali sozinha fiquei, não te vi oh dor!

Neste céu que escuro como o breu,
me devolve numa oração
embrulhando numa colcha
o meu coração.

Vou-me, vou-me daqui!

Não quero ser tragada pelo mar,
nem que o céu me assombre com o escuro
escondendo o azul
que antes me ofertara.

Já não quero acreditar
que a vida se vai, não vês que traja de azul?

Só sabe escrever maravilhas,revestidas de verdade
tece palavras que são vida e move-se dentro
da leveza delas, livre desta ciência cativeiro,
já só sei cobrir-me com o céu que da esperança
me veste.

Parto, para dentro do meu silêncio,
antes que me envolva em pensamentos
que de terror me querem vestir!

E eu menina-amor, visto-me do verde esperança
percorro as alamedas do meu coração
e nele além da emoção verte agora a razão.

De branco me visto nesta paz
que me abraça, fazendo cair a desilusão
entregando-me na bandeja a vida,
esta bebida néctar como as folhas mágicas
da avozinha, bebo-a e salva-se a minha vida!

A morte que tem os dias contados
corre feito uma idiota, e vai bater a outra porta,
mas é o inferno que a abre e a maldita morre.

As vidas sossegam e os olhares florescem,
nos rostos um sorriso a bailar...

É tanta a vida a queimar nos corações
que pulsam neste terno e doce amar!

É preciso acreditar, segura agora a minha na tua mão,
e nas palavras de alento, bebo o teu querer
que junto ao meu se funde em lágrimas,
para renascer numa doce gargalhada.

E é nas telas que juntos pintaremos,
no basquetebol em que bolas encestaremos
e nas gargalhadas saudáveis,
saberemos que o importante é estar vivo
para viver a vida com e por excelência!

Nesta eternidade em que o céu
nos cobre de bençãos como resposta
da tua e da minha oração,
neste silêncio de consagração
entrega e comunhão ao Pai,
Respiro e das tuas palavras recebo a força
para a caminhada, obrigado meu anjo-amigo-amor!

Alice Barros


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Soprar melodias nas canas de bambu !





E se a tua vida se vestir de flores,
e cobrir-se do meu amor?

Nas pétalas do néctar-vida
nesta doçura de amor a rejuvenescer
e se do meu coração o cântico soprar melodias
nas canas de bambu que serpenteiam ao vento
anunciando-te o meu amor nesta brisa
que do centro ao sul te leva no azul
esta melodia na cumplicidade da magia
que te sopra do meu coração
a mais doce e tranquila
forma de te sossegar
o teu doce e meigo coração
nesta perfeita união.

Eu te amo tanto meu amor!

Alice Barros


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Neste amor -acção!




Hoje quando acordei, tomei um refrescante banho,
preparei a minha roupa e vesti-me de céu
tomei um delicioso pequeno almoço,
repeti-o e estava extasiada
de tão feliz que estava.

Sorri para todo o meu ser, que me afagou,
que doce poder senti-lo!

Oh vida!
Que me cais no colo do coração,
sem te desligares da razão
e me anestesias todas as dores devolvendo-me
o vigor...

Espreguicei-me sorridente para o amor
que habita em mim, suspirei e inalei
o seu perfume, neste sentimento
que carrego em mim impregnado com as cores do céu!

Por vezes veste-se de festa, como as cores
de um por-do-sol para celebrar este arco-íris vida
que desponta, e me aconchega nesta luta,
que derrubo, nesta oração-doação
de mais uma benção recebida da Divina mão.

Não, não quero mais opositores!

Que se afoguem todos os horrores, se danem
todos os empecilhos, que se abram
todos os caminhos que a minha vida tem escolhas
e quer passar, basta de chorar, e de sufocar
nesta impotência, que não teci nem busquei
para dar lugar ao amor-consumação!

Que reine a razão e faça par com o amor,
para derrubar as muralhas da indignação!

Vistam-se as palavras, de agasalhos quentes
que seja a ternura a tecer os laços do amor
neste aconchego-carinho, venha o frio
se for preciso, para no calor me deliciar
e aconchegar, neste profundo querer!

Fecho todas as portas às atitudes mornas,
essas vomito-as; filhas da ignomínia,
frutos da blasfémia e da mentira,
não as quero mais escutar,
deixo apenas lugar ás palavras
que já vestidas com os actos a rigor,
se inflamam de fé confiança, e na resistência
se vestem de perseverança para vencer no amor!

Em todo o seu apogeu, reina o calor da brasa-amor
nesta certeza de ter como fruto a realeza
na verdade dos sentidos, nesta plena consciência
apagando todos os floreados em torno
das vãs-palavras.

Celebrando por fim a vida, de cabeça erguida,
sem lamentos ainda que no meio das aflições
o coração se inflame, seja a razão aliada do amor.

Para viver a vida, usando os actos apenas
para a descrever com o sabor de mel
nas palavras vividas, que caiem unidas
neste amor-acção, celebrando este casamento
de paz, amor, verdade e fidelidade
nos momentos de felicidade e provação
sendo sobretudo, amor-acção rumo à doação
com rigor e disciplina, pois então!

Por: Alice Barros

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Nesse olhar que nos rega a voz!




Vestes-me a vida de sorrisos
veste-me o olhar com todos os brilhos
só de dentro de ti brota a fonte
que sacia toda a minha sede
nesta fome que de saudades
me sacio nos beijos
que me dás, e nesse olhar
que nos rega a voz,
com este tão nosso amo-te,
que nos cobre a vida de memórias
revestidas de esplendor e vida.

Amo-te tanto minha filha!

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Neste terno e sublime sorriso que é somente teu minha flor!




Meu amor,
são os teus olhos
a beleza do céu
a expandir,
nesta queda de diamantes
que são de ti o brilho
que cai a explodir
nesta doce luz
com que te aqueço a vida
neste terno e sublime sorriso
que é somente teu minha flor!

Amo-te tanto minha filha!

Beijos da mamy

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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

Ver!



Ver o mundo
numa lágrima vertida
E o céu numa flor jasmim
Ter o incondicional
vestido de sobrenatural
a calma da paz a inundar a alma
e num segundo, a vida a pulsar
nesta eternidade
que teimo em abraçar
mais tarde... mais tarde...

Alice Barros

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Lágrimas silenciosas!



Hoje acordei com este silêncio a invadir-me o peito,
como cascatas explodia em lágrimas silenciosas
o coração apertado, como se estivesse estrangulado
e esta saudade que tão dilacerante me invadia
e espremia o peito...

O meu coração batia num compasso acelerado,
vertiginoso...

Sentia náuseas e consegui por fim vomitar a alma...

Era ela que me doía nesta aflição,
quando o choro veio, explodiu em cascatas,
e a poderosa água arrastou as dores como lava incandescente
e neste mar a jorrar vagueavas dentro de mim,
neste coração que traça o teu nome, que pulsa no meu ser...

Sei de cor, cada pedacinho teu, minha sementinha de amor...

Visualizo cada sorriso, cada lágrima, cada vitória,
cada queda, cada ajuste, casa promessa feita com o selo do amor,
unidos pelos polegares selando com a saliva o pacto-amor
como uma aliança nesta dança de quereres.

Feitas de certezas erguidas com convicção
de taças a transbordar.

E é no pensamento que páro e olho a tua imagem
e nesta amplitude deste doce verbo amar
cubro-te e de novo te carrego no ventre
e fico ali a contemplar-te!

No sol do meu olhar refletido na tua alma
que agasalha a minha neste amor que perdura.

Sinto-me a derramar neste silêncio
que me veste de dôr pela tua ausência meu amor!

Amo-te tanto minha filha!

Alice Barros


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