Elevo os meus olhos para o céu , de onde vem o meu socorro!

Elevo os meus olhos para o céu , de onde vem o meu socorro!

quinta-feira, 14 de abril de 2011

Neste beijo que se lança ao ar e te enlaça!




Paz, amor, doçura, suavidade,
verte assim esta verdade
vestida de harmonia e sintonia
são este leque contínuo de sentidos
que me tocam e inebriam...

A dor das desventuras
e adversidades ausentaram-se,
para a minha vida passar
com as bençãos a latejar...

Nesta quietude com que me olho
e me amo, ah gosto-me tanto...

Nesta força descomunal do amor,
que me toma nos braços e me arrebata
neste doce ninar
que não me deixa mais sem fôlego...

Nesta felicidade que me toma de assalto,
neste terno e doce amar que é o meu gostar
neste viver e apreciar a vida
tomando-a sem me deixar tomar por ela...

Ah felicidade!

Que me deixas tonta e a suspirar,
nessas palavras antes ouvidas
algures esquecidas pelas agruras da vida...

E agora arrancadas ao teu pensamento,
nessa vida que te cobre com o meu amor!

Neste olhar com que te cubro
de suavidade, neste beijo que se lança ao ar
e te enlaça, aprisiona e solta,
para te encontrar neste amor a jorrar
desde o cordão umbilical que jamais se solta...

Nesta cumplicidade embrionária,
meu ventre tua casa, minha alma em chama,
tua vida que é milagre de vida em mim
minha filha és tu a quem mais amo!

Doce brisa que me afaga, neste contentamento
de me saber viva por fora e por dentro.

Amo-te tanto, minha filha meu amor!

Alice Barros