Elevo os meus olhos para o céu , de onde vem o meu socorro!

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segunda-feira, 4 de abril de 2011

Buscando Deus . . . no lugar certo



No dia 29 de novembro de 2001, George Harrison, ex-primeiro guitarrista dos Beatles, passou desta vida depois de uma luta difícil com o câncer. No dia seguinte, quando esta notícia interrompeu o jornal da manhã na televisão, houve diversas entrevistas interessantes e reportagens relativas ao astro do rock falecido, muitas das quais mencionavam o profundo interesse de Harrison por espiritualidade numa busca por Deus. Anne Curry relatou que Harrison sentia que muitas coisas da vida podiam esperar, “mas a busca por Deus não podia esperar”, uma perspectiva admirável, sem dúvida!

Que triste, contudo, que Harrison tenha buscado Deus em todos os lugares errados. Sua busca por Deus levou-o a rejeitar seu catolicismo da infância e a explorar as religiões místicas da Índia, onde ele se tornou um estudante ávido de um líder religioso hindu chamado Mahesh Yogi.

Quando ouvi as várias entrevistas daquela manhã nas notícias, eu comecei a ficar incomodado ouvindo como todos falavam positivamente da espiritualidade de Harrison. Todos, inclusive a mídia noticiosa liberal, pelo menos durante aquele dia, estavam falando em termos brilhantes de louvor pela “profunda espiritualidade” de Harrison. Ali estava uma pessoa que seguira zelosamente os gurus e espiritualistas que não dão nenhuma evidência crível para a validade de seus pontos de vista espirituais, que não sejam suas próprias experiências subjetivas ou tradições místicas de antecessores supersticiosos, e ele era louvado como “um homem profundamente” espiritual.

A razão por que isto me incomodou tanto é por causa do que freqüentemente acontece comigo quando eu tento falar com pessoas sobre Jesus de Nazaré. Eu não me envergonho de crer que Jesus Cristo é o Filho de Deus e que ele é o único meio verdadeiro do homem alcançar Deus (João 14:6).

Eu creio nisto, não por causa de sentimentos subjetivos ou algum salto às cegas, mas baseado na sólida evidência histórica encontrada na Bíblia, evidência que pode ser testada objetivamente para determinar sua validade. Mas quando ofereço esta evidência para Jesus como o Filho de Deus, minha evidência é freqüentemente zombada. Sou olhado como um simplório crédulo. Como é que eu sou menosprezado quando sugiro, baseado na evidência histórica objetiva, que Jesus é o Filho de Deus, mas quando George Harrison segue um místico Yogi hindu ele é considerado um homem “profundamente espiritual”? Parece-me que à evidência para Deus e para Jesus como o Filho de Deus não está sendo dado um exame objetivo justo e imparcial.

Por quê é assim? Temo que tenha a ver com uma forma de preconceito. Não, os homens não são necessariamente avessos à idéia de haver um Deus; de fato, eles têm um anseio interno por algo espiritual. Os homens apenas não querem um Deus que espere que eles mudem sua vontade para se conformar com a dele. Daí, qualquer deus ou religião que satisfaça o desejo interno por espiritualidade, mas não interfere com a vontade própria egoísta, torna-se bom e aceitável, até mesmo venerado. Não precisa ser crível; ele tem apenas que estar de acordo com o que um homem quer. Mas se Deus espera obediência, bem, o homem já não quer esse tipo de deus; então, ele recusa considerar objetivamente a evidência que poderia convencê-lo. Ele pode até olhar para a evidência, mas não se permitirá ser persuadido por ela, não importa quão poderosa ela possa ser! Por quê? Porque ele não quer ser persuadido.

Ser persuadido de que Jesus é realmente o Filho único do Deus verdadeiro exige um grau de objetividade. Quanta objetividade? Bem, Jesus uma vez declarou: “O meu ensino não é meu, e, sim, daquele que me enviou. Se alguém quiser fazer a vontade dele, conhecerá a respeito da doutrina, se ela é de Deus ou se eu falo por mim mesmo” (João 7:16-17).

Estava Jesus ensinando o que é realmente de Deus? Isso não poderia ser algo que um homem comum de Nazaré inventara para si e tentava impingir como sendo de Deus? Aqui Jesus diz que podemos conhecer a verdade nesta questão. Ele está dizendo que a evidência está ali para apoiar o fato que aquilo que ele ensinou era na verdade de Deus, e que esta evidência é suficientemente crível para persuadir os homens. Mas Jesus diz, ela só persuadirá o homem que abordar a evidência com vontade de fazê-lo. Se a pessoa aborda a evidência já decidida a não obedecer ao ensinamento de Cristo, jamais será persuadida.

Nenhuma quantidade de evidência o persuadirá, porque ele tem um preconceito. Acreditar na evidência de Jesus como o Filho de Deus não exige que tiremos nosso cérebro para fora, coloquemo-lo numa estante e aceitemos cegamente tudo o que nos for dito! Mas requer que a abordemos com uma objetividade que pelo menos admita a vontade de obedecer quando ela se demonstrar verdadeira. Se não tivermos ao menos esse grau de objetividade, não seremos persuadidos.

A questão é: quão sério eu sou sobre encontrar o único verdadeiro Deus, se ele na verdade existe? Estou esperando que Deus seja o que eu quero que ele seja? Ou quero aceitar Deus como ele é, mesmo se isso significar que ele exige minha obediência?

Se estivermos buscando Deus em nossos próprios termos, então encontraremos o tipo de Deus que queremos encontrar; e os homens carnais podem até louvarnos como sendo homens profundamente espirituais. Mas se realmente quisermos encontrar o verdadeiro Deus, soltemos o nosso preconceito e com real objetividade consideremos novamente a evidência para o ensinamento de Jesus.

Se você tiver esse tipo de objetividade, você saberá, com certeza, se Jesus é ou não é de Deus. E nesse conhecimento você encontrará espiritualidade real.

por: Rick Liggin

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