Elevo os meus olhos para o céu , de onde vem o meu socorro!

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quarta-feira, 8 de maio de 2013

Amar!

Amar!

 
Amar, não como necessidade
 mas como partilha.

 
Amar, 
doando-se sem esperar 
nada em troca.

 
Amar, 
lembrando que o amor 
não se pode tornar uma prisão 
para o outro.

 
Amar, 
sendo cuidadoso 
está a pisar terreno sagrado.

 
Amar, 
 Entrando no mais elevado 
puro e sagrado dos templos.

 
Amar, 
atento, antes de entrar, 
libertando-se de todas as impurezas.

 
Amar, 
o outro como se amasse Deus, 
não menos do que isso.

 
Amar 
sem que a mulher seja apenas uma mulher 
ou o homem seja apenas um homem.

 
Amar, 
como se amasse Deus 
dessa forma o amor 
tornar-se-à adoração.

Amar, 
com reverência submergindo 
a luxúria para emergir o divino.

 
Amar, 
neste encontro de almas 
que se encontram 
se fundem e misturam.

 
Amar 
saindo deste encontro 
num estado
de perfeita unicidade.

 
Amar, 
em unicidade 
este estado de pureza 
ser a pessoa que é 
e nada mais. 
Sendo ouro puro
e nada mais.

 
Amar, 
tornando o amor um só, 
libertando-se
do sentimento de abandono, 
dando lugar à unicidade. 

 Amar, 
ficando maravilhado 
com o nosso ser, 
alcançando o estado de graça, 
apenas por se ser quem se é.

 
Amar, 
deixando o coração desabrochar 
como uma flor, 
libertando a sua fragrância.

 
Amar, 
sentindo gratidão 
pelo amor a respirar 
dentro de cada olhar. 

 Autor: Alice Barros 

Reeditado


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