Elevo os meus olhos para o céu , de onde vem o meu socorro!

Elevo os meus olhos para o céu , de onde vem o meu socorro!

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

A mão da paz, vem até mim!


Sinto-me só, mas não entendo!

Sinto-me só,
mas não entendo;
aceito, mas sofrendo.

Deixa-me sinais…
…no meu corpo,
na minha mente!

Por vezes inquietante
e outras angustiante.
Fecho os olhos:
medito e recordo
o passado pouco distante:
vejo as imagens
dos amados que partiram;
dos amados que ficaram.
Procuro-os…
Mas…
preciso de viver…
amando e ser amado,
por aqueles que pairam
comigo neste cativeiro terreno
e pelos outros que já pairam
ainda sem mim,
num mundo mais feliz!

Assim sente:
meu corpo e minha mente!

Desilusão

Se tenho desilusão,
já tive ilusão!

Ilusão
como um homem
que se dá,
usa boa fé,
sorriem-lhe,
é bestial,
e outras coisas tal!

No fim
olho à minha volta;
uns tantos sinceros,
outros simpáticos,
e o resto:
indiferentes
que respeito,
apenas respeito!

Serei sempre o mesmo,
com ilusões
ou desilusões!

José Manuel Brazão

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Zé, todos já nos sentimos sós na vida,
choramos, crescemos, e aprendemos a viver
ainda que acompanhados, muitas vezes sozinhos...

A nossa melhor companhia, é a paz
que no silêncio conseguimos abraçar,
essa mesma paz, ela faz-nos caminhar
e das dores alhear. é a vacina contra sismos e dores,
já nada enxergamos quando olhamos para cima
e deixamos de olhar para o lado,
apenas sentimos e vem assim como essa pomba da paz!

Sentes -te só
e não entendes
aceitas e sofres!

Acompanho-te
no pensamento
e entendo-te,
estendo-te a mão
e sossegas!

Anseias por sinais
no teu corpo
na tua mente!

Um sinal de paz,
e contentamento
que aquieta
o pensamento.

Por vezes inquietante
mas agora sossegado
e outras angustiante,
mas agora restaurado
Fecho os olhos:
abres os olhos
medito e recordo
sorris e recordas
o passado pouco distante:
o passado agora distante:
vejo as imagens
vês as imagens feliz
dos amados que partiram;
e fica na memória,a alegria
dos amados que ficaram.
Corro a abraçá-los
mas não espero
dou o que tenho
sem nada esperar
em troca,
Procuro-os…
Encontro-os
no amor que derramei
agora dentro de mim...

Mas…
Agora
preciso de viver…
vivo...
amando e ser amado,
tens pessoas que te amam
por aqueles que pairam
por aqueles que ao teu lado caminham
e aqueles que se encontram distantes
mas presentes...
comigo neste cativeiro terreno
comigo nesta plena liberdade
e pelos outros que já pairam
e pelos outros que
para além do céu azul
ainda sem mim,
encontrarei um dia por fim...
num mundo mais feliz!
num céu onde a alegria reinará!

Assim sente:
Assim sente e oscila,
meu corpo e minha mente
em meio à tristeza e alegria,
mas tudo faz parte da vida!

Para te animar Zé,
apenas uma mão estendida
com o coração na mão.

Abraço deste lado de cá.

Alice Barros

A generosidade de Alice Barros
(minha querida Amiga LI)
perante os meus dois singelos poemas.

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