Elevo os meus olhos para o céu , de onde vem o meu socorro!

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domingo, 1 de agosto de 2010

Perdas!




Não há nada que resolva mais
o carácter, do que lidar com as
perdas para enxergarmos a mudança
que isso nos traz.

Quando se perde um filho,um casamento,
um emprego, um familiar, a nossa reputação,
as finanças,etc.

Ficamos apenas com duas saídas:
Aceitamos ou somos destruídos;
Ficamos cabisbaixos ou lutamos.

O que outrora era deixa de o ser,
ficamos ali perdidos, cabisbaixos
entre o passado que conhecemos
e teimamos em lembrar, e o futuro
que desconhecemos e não queremos aceitar.

Sem uma bússola a indicar-nos o norte,
quando nos deparamos com o desconhecido,
somos esmagados por pensamentos, que nos
assaltam a todo o instante.

A percepção diz-nos que se crermos,
e formos diligentes neste processo
de cura podemos transformar
todo o final num novo começo.

Em todo o trajecto, que percorremos
no meio da dor, da confusão que vivemos
pela falta do que perdemos, temos algo
a fazer, entre o que queremos deixar
para traz e aquilo que corremos a abraçar.

A perda, deixa o coração destroçado,
a angústia extravasa, precisamos senti-la
para nos libertar-mos.

Palavras proibidas são:
Não te devias sentir assim,
onde está a tua fé?

Essas palavras endurecem o coração.

O conselho não deve ser demasiado
religioso. Ele está desfasado da realidade,
pois não vem de Deus.

Ele não nos pede jamais que sejamos hiper
ou super espirituais que simplesmente
negamos a nossa dor e finjamos que não
estamos a sofrer.

Ele dá-nos o tempo suficiente, para
extravasarmos a nossa dor, quer gritemos,
solucemos, gemamos ou choremos.

Precisamos de tempo para nos recompor
para que possamos gerir, sentir e lidar
com a dor da ou das perdas...

As lágrimas fazem parte do processo da cura
precisamos aprender a libertar-nos da dor,
crescer com ela e depois dar-lhe asas
para voar rumo à aceitação, libertando-nos.

Por: Alice Barros


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