Elevo os meus olhos para o céu , de onde vem o meu socorro!

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domingo, 11 de julho de 2010

Ouvi uma voz! corri...









Ouvi uma voz!
corri...

Fui ver quem era,
não era uma voz qualquer
Era ela...ela ela...
por quem me desfaço em ais,
era uma voz suave,
que me chamava baixinho,
nem queria acreditar
era ela tinha vindo,
com carinho me abraçou
estava linda, trazia
o seu rebento no berço.
Veio como a primavera
em forma de flor,
começou a desabrochar
e a derramar a sua essência
e bebi, bebi cada gota
da seiva da flor
que um dia foi uma semente
que em mim germinou,
e a minha vida mudou.
De carinho em carinho
olhar sobre olhar,
sorriso, cobrindo outro sorriso,
fomos nos envolvendo
numa doce melodia
que ecoa e abala
o sangue pulsa,
as emoções saltitam
transbordam, derramam
não querem mais ficar aprisionadas
e começam a enlaçar-se e a formar
canteiros de flores nas alamedas
da tua e da minha vida
e sorrimos porque
o nosso amor é a razão
das nossas vidas.
Está tão lindo o teu rebento
brilha e cintila
tem a tua luz que se propaga
estão a bailar dentro de mim
quem me dera que o amor
que sinto por ti
te fizesse viajar
pelos caminhos
que percorro
quando não te tenho aqui
mas eu sei que sabes
que juntas sempre estamos
porque sonhamos uma com a outra
nesta distância
e amamos o amor
com doce constância
porque ele é regado
pelas bençãos que caiem do céu.
Vejo-te depois,
mais vezes, quando sair daqui,
daqui onde te chamo
e sorrio.
Amo-te sementinha.


Por: Alice Barros



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