Elevo os meus olhos para o céu , de onde vem o meu socorro!

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quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Todos os dias são dias de milagre, mas é pela plena cura que anseio




Ah Amor!

Por causa da minha fidelidade, Deus enviou-te
e não fiquei mais sozinha!

Por ser a minha vida, abençoada a cada manhã
nasceu uma nova alvorada, regada de uma esperança-sã.

Ah amor!

Foi na confiança, que cada madrugada se refez
tão frias eram todas elas, pelas perdas que sofri,
apresentavam-se tenebrosas e como um leão rugiam.
Só Deus sabe, nas perdas as dores e aflições que vivi.

Ah amor!

Foram aquecidos os dias do meu contentamento
que enraízados pelo amor ao Pai, acabaram
por tecer a benção da confiabilidade
que me trouxe a paciência, e fé para acreditar
que na força da resistência e do discernimento
venceria contando cada dia, até Deus me escutar.

Ah amor!

Na espera dos dias em que Deus me abençoou
e te trouxe para junto de mim, há paz e sorrisos
na minha alma, por ser o teu amor, este doce cuidado
com que todos os dias me visto de força e capacidade,
para gerir este mar de dor onde resvala este amor-amor.

De que azul celeste, se veste e a cada dia se reveste
o meu amor que apazigua toda esta dor?

Que ternura-mor suaviza e segura esta fonte
que desce como um unguento?

Ah amor!

De que somas são feitas as horas dos meus dias,
quando me alimento apenas do que posso e me ignoro
de tudo o que não posso, para chamar a mim a fé
e como um cobertor dela me cobrir para assim poder
persistir lutando e perseverando?


Não troco a minha dor-maior meu amor, pela dor
de ninguém, porque foi pela porta dela
que conheci mais de perto Deus!

Ah amor!

Na minha e na tua vida, e agora neste contraste-dor-amor
de felicidade se cobrem os meus dias, pela breve
ou longa vida que se avizinha, porque é nEle que cremos
e confiamos e é nos olhos presos á esperança que carregamos
quando nos deitamos, todos os brilhos a ninar
os nossos corações de verdades ungidas.

Ah Amor!

Dos nossos olhos a bailar, que nos fazem deixar ir na foz
deste rio-amor, este barquinho de papel testemunha da ternura
do meu e do teu amor, que escrito com a suavidade a derramar
neste sopro que como testemunha, chega ao outro lado da margem
onde o teu trono se abre e as alvas vestes que trajamos
se purificam, na Tua presença, Te rendemos louvores,
entregando as nossas vidas, lavadas e remidas
nele vai um pedido de cura, milagre e libertação.

Obrigado meu Pai, todos os dias são dias
de milagre, mas é pela plena cura que anseio!

Te amo Pai e te agradeço por tudo o tens feito.

Amém!


10/01/2011


ladywhite


Uma folha em branco da minha alma para a tua.

Alice Vaz de Barros Dusilek


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