Elevo os meus olhos para o céu , de onde vem o meu socorro!

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segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Neste amor -acção!




Hoje quando acordei, tomei um refrescante banho,
preparei a minha roupa e vesti-me de céu
tomei um delicioso pequeno almoço,
repeti-o e estava extasiada
de tão feliz que estava.

Sorri para todo o meu ser, que me afagou,
que doce poder senti-lo!

Oh vida!
Que me cais no colo do coração,
sem te desligares da razão
e me anestesias todas as dores devolvendo-me
o vigor...

Espreguicei-me sorridente para o amor
que habita em mim, suspirei e inalei
o seu perfume, neste sentimento
que carrego em mim impregnado com as cores do céu!

Por vezes veste-se de festa, como as cores
de um por-do-sol para celebrar este arco-íris vida
que desponta, e me aconchega nesta luta,
que derrubo, nesta oração-doação
de mais uma benção recebida da Divina mão.

Não, não quero mais opositores!

Que se afoguem todos os horrores, se danem
todos os empecilhos, que se abram
todos os caminhos que a minha vida tem escolhas
e quer passar, basta de chorar, e de sufocar
nesta impotência, que não teci nem busquei
para dar lugar ao amor-consumação!

Que reine a razão e faça par com o amor,
para derrubar as muralhas da indignação!

Vistam-se as palavras, de agasalhos quentes
que seja a ternura a tecer os laços do amor
neste aconchego-carinho, venha o frio
se for preciso, para no calor me deliciar
e aconchegar, neste profundo querer!

Fecho todas as portas às atitudes mornas,
essas vomito-as; filhas da ignomínia,
frutos da blasfémia e da mentira,
não as quero mais escutar,
deixo apenas lugar ás palavras
que já vestidas com os actos a rigor,
se inflamam de fé confiança, e na resistência
se vestem de perseverança para vencer no amor!

Em todo o seu apogeu, reina o calor da brasa-amor
nesta certeza de ter como fruto a realeza
na verdade dos sentidos, nesta plena consciência
apagando todos os floreados em torno
das vãs-palavras.

Celebrando por fim a vida, de cabeça erguida,
sem lamentos ainda que no meio das aflições
o coração se inflame, seja a razão aliada do amor.

Para viver a vida, usando os actos apenas
para a descrever com o sabor de mel
nas palavras vividas, que caiem unidas
neste amor-acção, celebrando este casamento
de paz, amor, verdade e fidelidade
nos momentos de felicidade e provação
sendo sobretudo, amor-acção rumo à doação
com rigor e disciplina, pois então!

Por: Alice Barros

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